Linux e Software Livre

O sistema operacional Linux roda em uma grande variedade de hardware de computadores, incluindo telefones celulares, tablet PC, roteadores, televisores, consoles de videogame, computadores pessoais, mainframes e supercomputadores. Mais de 90% dos supercomputadores em operação utilizam Linux como sistema operacional, demonstrando a robustez da tecnologia. O desenvolvimento do Linux é um dos mais proeminentes exemplos de software livre (open source), desenvolvido a partir do conceito de colaboração que pode ser utilizado por qualquer pessoa sob licenças como a GNU General Public License. O Linux é embalado em um formato conhecido como “distribuição Linux” para computadores pessoais e servidores. As distribuições mais conhecidas são: Debin (e seus derivados, como o Ubutu), Fedora e openSUSE. As distribuições incluem o kernel Linux, utilitários e bibliotecas e, geralmente, uma grande variedade de aplicativos.

As distribuições para computadores pessoais podem incluir interfaces gráficas como X Windows System, o GNOME e KDE Plasma, além do navegador Mozilla Firefox, a suíte para escritórios OpenOffice e o editor de imagem GIMP. As distribuições para servidores podem omitir interfaces gráficas, dando preferencia a outros softwares de suporte a web, como o Apache, e suporte a conexões como servidores SSH.

Embora as distribuições do Linux sejam, em tese, gratuitas várias empresas vendem a distribuição com o objetivo de oferecer suporte e contribuir para o desenvolvimento dos componentes do software livre. Uma pesquisa mostrou que entre dezembro de 2008 e janeiro de 2010, 75% do código do Linux foi desenvolvido por programadores ligados a grandes corporações como Dell, IBM, HP, Oracle, Novell e Nokia. Empresas como a Red Hat e Novell desenvolveram negócios lucrativos com suas distribuições de Linux.

Devido ao baixo custo e facilidade de personalização, o Linux é frequentemente usado em sistemas embarcados. O sistema operacional Android, patrocinado pela Google, está crescendo de forma exponencial. No terceiro trimestre de 2010, 25,5% dos smartphones vendidos no mercado internacional usavam o Android. Além de outras implementações desde firewalls, roteadores, gravadores de vídeo por demanda e sintetizadores de música utilizam o Linux.

As distribuições Linux para servidores ganharam notoriedade na área. Em 2006, oito dos dez mais confiáveis provedores de hospedagem utilizavam Linux. Em 2010, as distribuições Linux representam seis das 10 distribuições mais utilizadas.

Com o apoio de grandes fornecedores de hardware e software, o crescente uso internacional, milhares de casos de sucessos (incluindo seu uso em supercomputadores) e comprovada robustez, o Linux torna-se uma solução viável para uso nas empresas, tanto para uso em computadores pessoais como para servidores. A maior vantagem não é o custo, mas a independência de hardware e a possibilidade de migrar de provedor de hospedagem sem grandes impactos da infraestrutura.

A seleção de uma distribuição de Linux deve estar associada ao suporte do fornecedor. A seguir algumas características e funções que devem ser avaliadas na seleção da solução:

  • Distribuição e os aplicativos associados;
  • Serviço de suporte;
  • Consultoria;
  • Implementação e revenda;
  • Serviços de migração de versão;
  • Serviços de personalização;
  • Serviços de desenvolvimento;
  • Serviços de segurança;
  • Certificações;
  • Treinamento e contribuição para a comunidade de desenvolvimento.