A crise econômica está em grupos de velhas ideias

Em 2016, 4.834 empresas brasileiras exportaram pela primeira vez, quase a metade do estado de São Paulo. Isto mostra a competência de alguns empresários para enfrentarem a crise econômica no país. Algumas competências exigidas para novos negócios, como cientistas de dados, são escassas no pais, e isso que muitas empresas tradicionais ainda não viram necessidade disso. Muitos produtos e serviços tradicionais já foram destruídos por novos conceitos, como aluguel de vídeo e compra de CDs pelo Netflix e Spotify. É bem verdade que a renda das pessoas está caindo, porém elas continuam suprindo seus desejos e necessidades de consumo com novos produtos. Empresas que insistem em comercializar produtos tradicionais estão em dificuldades devido a queda da renda dos consumidores. Empresas com novos conceitos estão bombando, algumas atingindo metas na metade do ano. Isto nos leva a pensar que a crise econômica está nas empresas que ainda não entenderam a transformação do mercado e em grupos de pessoas que insistem em não mudar seus hábitos de consumo.

A solução para as empresas é avaliar suas competências, avaliar o gap para desenvolver novos produtos e serviços, e avançar. Para os consumidores, experimentar novos produtos e serviços para ampliar seu poder de compras.
A pressão por redução de custos, diminuindo salários e funcionários, intensifica a busca por mais produtividade e automação de processos. Serviços na nuvem, alguns gratuitos, tornou mais fácil e barato aumentar a produtividade. Por exemplo, no passado era difícil encontrar fornecedores e comparar preços, hoje usando a Internet tornou-se uma atividade trivial. Este ganho, naturalmente, reduz a necessidade de pessoas e altos salários. Somadas, ações simples como essa, transformam o mercado.

Seguindo essa tendência, no tempo, as pessoas ganharão menos, porém os produtos também custarão menos. Usando os parâmetros atuais de avaliação de mercado, podemos inferir que a economia não cresce. Entretanto, se avaliarmos pelo parâmetro de atendimento das necessidades do consumidores veremos uma evolução. Tiro esta conclusão pela observação e comentários de alunos e de amigos que ousaram mudar.

Concluindo, parece que a crise está em grupos que não estão dispostos a mudar. Sugiro que quem estiver nesses grupos, mude de grupo, incluindo os das redes sociais que enxergam apenas o caos econômico e político.