Quando as redes são mais eficientes que as ferramentas corporativas

Imagine a seguinte situação: um colega de trabalho está desenvolvendo um projeto no final de semana na empresa e precisa de uma informação sua e você está sem o seu telefone corporativo (para empresas que ainda não adotam o BOYD). Qual a melhor forma dele entrar em contato com você? Provavelmente, usando uma das ferramentas que está sempre ativa no seu smartphone particular: Facebook, Skype ou o Hangout da Google.

Você precisa discutir um detalhe do projeto e será necessário compartilhar um documento para você opinar. Vocês podem estabelecer uma sessão do Skype ou do Hangout e compartilhar o documento ou a tela do computador do colega. Se precisar de mais auxilio, basta conectar outros colegas para participar da conversa.

O incrível é que tudo isso é de graça, diferente das complexas redes corporativas com seus firewall, VPNs e softwares quadrados. Mais incrível ainda é que muitas empresas proíbem o uso de redes sociais no trabalho por considerarem improdutivas.

Outro exemplo é o armazenamento de dados. Com uma simples conta no Gmail da Google ou do OneDrive (antigo SkyDrive da Microsoft) você tem entre 3GB até 15GB de espaço para armazenamento e acesso de qualquer lugar e dispositivo e é claro, de graça.

Os jovens que nasceram na era da Internet têm um impacto quando são submetidos às regras e limitações das redes e serviços corporativos quando começam a trabalhar. Eles simplesmente não entendem porque restringir sua forma de comunicação e as facilidades tecnológicas do seu cotidiano. Os mais velhos também começam a questionar.

O fato é que as empresas que entenderam que as redes sociais são mais eficientes que as corporativas, estão ganhando em produtividade e, consequentemente, em vantagem competitiva com menores custos, dinamismo e flexibilidade para atender aos clientes.