Este artigo aborda em profundidade a refrigeração de data centers de missão crítica no horizonte 2025-2035, destacando que a densificação térmica, continuidade ininterrupta e eficiência energética convergem para transformar os sistemas de resfriamento em ativos estratégicos. São exploradas tecnologias de ar, líquido e imersão, assim como práticas de fluxo, contenção e automação térmica. Em seguida, o foco se volta para a integração termo-energética — cogeração, trigeração e reutilização de calor — como parte de uma infraestrutura sustentável e resiliente. Metodologias de operação avançada, como digital twins e controle preditivo, apoiam a resposta rápida a falhas térmicas e mitigam riscos operacionais. Os modos de falha térmica, com janelas críticas entre 80 e 240 segundos, são analisados junto com ferramentas de governança como FMEA e Fault Tree Analysis, para assegurar disponibilidade máxima. A eficiência e sustentabilidade também são tratados, com atenção aos trade-offs entre baixo PUE, escassez hídrica (WUE) e reutilização de calor em diferentes regiões (Europa vs LATAM). No âmbito de planejamento e futuro, o artigo apresenta tendências como arquiteturas líquidas/imersão, modularidade, retrofits e métricas de governança financeira (CAPEX/OPEX). Finalmente, são delineadas as melhores práticas de operação, manutenção, métricas de desempenho e gestão de ciclo de vida para manter a infraestrutura térmica alinhada à estratégia corporativa de resiliência e competitividade. Ideal para engenheiros, operadores e gestores de TI, este guia oferece um roteiro robusto para projetar e operar data centers com alta densidade e disponibilidade no novo cenário digital.