A Microsoft filiou-se à Bytecode Alliance, um grupo com o objetivo de expandir o WebAssembly além do navegador e JavaScript para aplicativos nativos para plataformas móveis e de desktop.
A Bytecode Alliance, formada por Intel, Mozilla, RedHat e Fastly em 2019, se estabeleceu como uma organização sem fins lucrativos.
A organização agora é incorporada por Fastly, Intel, Mozilla e Microsoft. A aliança também ganhou vários membros importantes, incluindo Arm, DFINITY Foundation, Embark Studios, Google, Shopify e a Universidade da Califórnia em San Diego.
A aliança afirma que quer enfrentar a ameaça de ataques à cadeia de suprimentos de software, como a violação do SolarWinds, porque inclui ferramentas e componentes de muitas partes.
Lembrando que no início de 2020, aconteceu um ataque hacker através do software de gerenciamento de rede da SolarWinds que afetou várias empresas e órgãos do governo nos Estados Unidos que não foi barrado pelos softwares e serviços de segurança, entre eles a Microsoft.
WebAssembly - Wasm - é um padrão aberto que define um formato de código binário portátil para programas executáveis e uma linguagem assembly textual correspondente, bem como interfaces para facilitar as interações entre esses programas e seu ambiente host. O principal objetivo do WebAssembly é habilitar aplicativos de alto desempenho em páginas da web, mas o formato é projetado para ser executado e integrado em outros ambientes também, incluindo os autônomos.
Em 2017, a Mozilla declarou o suporte "em todos os principais navegadores", depois que WebAssembly foi habilitado por padrão no Edge 16. O suporte inclui navegadores móveis para iOS e Android. Em março de 2021, 93% dos navegadores instalados (93% dos navegadores de desktop e 94% dos navegadores móveis) suportam WebAssembly.
Um estudo de junho de 2019 da Universidade Técnica de Braunschweig analisou o uso do WebAssembly nos 1 milhão de sites principais do Alexa e descobriu que o uso predominante era para mineração de criptografia maliciosa e que o malware era responsável por mais da metade dos sites que usam o WebAssembly estudados. Já um estudo de abril de 2021 da Universidade de Stuttgart descobriu que, desde então, a mineração de criptografia foi marginalizada, caindo para menos de 1% de todos os módulos WebAssembly coletados de uma ampla gama de fontes, incluindo também os principais 1 milhão de sites de Alexa.
A pergunta é como está o desenvolvimento de WebAssembly no Brasil?