Alocação dinâmica de canais em LANs e MANs

Existem cinco premissas fundamentais na discussão sobre a alocação dinâmica de canais em LANs e MANs.

1. Modelo da estação. O modelo consiste em N estações independentes (computadores, telefones, comunicadores pessoais, etc.), cada qual com um programa ou usuários que gera quadros para transmissão. Algumas vezes, as estações são chamadas terminais.

2. Premissa de canal único. Um único canal está disponível para todas as comunicações. Todas as estações podem transmitir e receber por ele. No que se refere ao hardware, todas as estações são equivalentes, embora um software de protocolo possa atribuir prioridades a elas.

3. Premissa de colisão. Se dois quadros são transmitidos simultaneamente, eles se sobrepõem no tempo, e o sinal resultante é adulterado Esse evento é denominado colisão. Todas as estações podem detectar colisões. Um quadro que tenha sofrido colisão terá de ser retransmitido posteriormente. Não há outros erros além dos gerados por colisões.

4a. Tempo contínuo. A transmissão por quadro pode começar a qualquer instante. Não há um relógio-mestre dividindo o tempo em intervalos discretos.

4b. Tempo segmentado (slotted). O tempo é dividido em intervalos discretos (slots). As transmissões de quadros sempre começam no início de um slot. O slot pode conter 0, 1 ou mais quadros, correspondentes a um slot ocioso, uma transmissão bem-sucedida ou uma colisão, respectivamente.

5a. Detecção de portadora (carrier sense). As estações conseguem detectar se o canal está sendo usado antes de tentarem utilizá-lo. Se for detectado que o canal está ocupado, nenhuma estação tentará usá-lo até que ele fique livre.

5b. Não há detecção de portadora. As estações não conseguem detectar o canal antes de tentar utilizá-lo. Elas simplesmente vão em frente e transmitem. Somente mais tarde conseguem determinar se a transmissão foi ou não bem-sucedida.