Pesquisa & Desenvolvimento

Desenvolvimento de projetos de pesquisa (P&D) de produtos e serviços sustentáveis utilizando conceitos e técnicas de ciência da computação e engenharia.

Linhas de pesquisa: Inteligência artificial (IA), geração de energia distribuída sustentável e tecnologias disruptivas.

Metodologia de desenvolvimento de projetos de pesquisa aplicada

Os serviços incluem a sessões de brainstorming com especialistas sobre o tema, elaboração da proposta de pesquisa dentro de parâmetros acadêmicos para atender editais públicos e com a legislação de incentivos fiscais da Lei do Bem (Lei 11.196/05). Criação de um squad de desenvolvimento para a execução de sprints da pesquisa usando metodologia ágil de gerenciamento de projetos com entregas incrementais de curto prazo.


Contexto

A competitividade de um profissional ou de uma empresa está diretamente associada à sua capacidade de inovação e adaptabilidade a novos contextos de negócios. Isto implica no contínuo aprendizado de novas tecnologias, criatividade e habilidade para criar modelos de negócios disruptivos e capacidade de execução. O sucesso de mercado e o tamanho da empresa podem ofuscar a prioridade de adoção de novos modelos de negócios e novos produtos e serviços disruptivos. As rápidas mudanças do mercado derrubaram o ditado popular que diz “não se mexe em time que está ganhando”. Hoje não basta correr mais que a concorrência, pois você não sabe quem está correndo fora do seu radar.

A única forma de se manter competitivo e à prova de futuro é através da inovação disruptiva e aberta. Não basta melhorar seu produto ou serviço de forma incremental e linear, o mundo é disruptivo e exponencial.

Os executivos devem olhar para fora de suas empresas e buscar novas ideias e recursos para transformar suas organizações de forma mais rápida e eliminando barreiras internas de adoção de novas tecnologias, modelos de negócios e, produtos e serviços.

Uma pesquisa cientifica implica em questionar o senso comum existente, buscando novas formas de enxergar um problema e aplicar novos conhecimentos para uma solução mais eficaz do problema. Isto coloca a inovação como um dos principais elementos dos projetos de P&D.

O processo de desenvolvimento de uma pesquisa científica implica na ruptura de ideias preconcebidas e com as falsas evidências que nos trazem a ilusão de compreender as coisas. A ruptura permite a construção de propostas explicativas do objeto em estudo, a elaboração de um plano de ação para a conclusão da pesquisa e a comprovação dos resultados obtidos.

Diferente de projetos de engenharia que se caracterizam pela racionalidade ordenada, previsibilidade e serem quantificáveis e testáveis, as pesquisas cientificas se caracterizam pelo acaso, desordem e imprevisibilidade.

Projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) devem seguir uma metodologia cientifica, caracterizada pelo estudo sistemático e lógico de métodos empregados nas ciências, seus fundamentos, sua validade e sua relação com as teorias cientificas.

Desenvolver uma pesquisa para resolver um problema prático requer a reunião especialistas em diversas áreas de conhecimento e recursos materiais e financeiros. Para realizar uma pesquisa cientifica aplicada o pesquisador e o patrocinador devem conhecer seus pontos fortes, suas limitações e buscar maneiras de garantir os recursos necessários e suficientes para o desenvolvimento do projeto. Aqui inclui-se o apoio da alta direção da organização.

O pesquisador principal deve elaborar um planejamento detalhado de todas as etapas do projeto, incluindo o conhecimento necessário, o tempo estimado para a conclusão das atividades, responsáveis pelas atividades e orçamento necessário. É ilusão imaginar que um projeto de P&D é uma reunião de gênios que com recursos escassos e sem planejamento podem desenvolver uma pesquisa qualificada.

O sucesso de um projeto de P&D depende da qualificação técnico-científica dos pesquisadores envolvidos na execução do projeto e da natureza dos produtos quanto à criatividade científica e inovação tecnológica.

As atividades de P&D podem ser agrupadas nas seguintes fases dentro da cadeia de inovação:

  • Pesquisa básica dirigida: fase teórica ou experimental destinada à busca de conhecimento sobre novos fenômenos para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores;
  • Pesquisa aplicada: fase de aplicação de conhecimento adquirido no desenvolvimento ou aprimoramento de produtos e processos;
  • Desenvolvimento experimental: fase sistemática, que a partir de conhecimento pré-existente, comprova ou demonstra a viabilidade técnica ou funcional de novos produtos, processos, sistemas e serviço ou no seu aperfeiçoamento;
  • Cabeça de série: fase de aperfeiçoamento do protótipo resultado do projeto de P&D da fase anterior;
  • Lote pioneiro: produção em “escala piloto” de cabeça de série desenvolvido em projeto anterior, realizando uma primeira fabricação de produto ou reprodução de licenças, em “escala piloto”, para ensaios de validação, análise de custos e aperfeiçoamento do projeto para à produção industrial e/ou comercialização;
  • Inserção no mercado: fase que encerra a cadeia de inovação e busca a difusão dos resultados obtidos.

No Brasil, existem várias entidades financiadoras que oferecem fundos subsidiados ou não-reembolsáveis para o desenvolvimento de pesquisa aplicada. Um exemplo, é o Programa de P&D da Aneel, onde as empresas com concessão para gerar, transmitir e distribuir energia devem aplicar 1% da sua receita liquida operacional em programas de pesquisa a fundo perdido. São milhões de reais disponíveis para projetos de pesquisa. Outro exemplo, é a FAPESP, que recebe 1% do total da receita tributária do Estado de São Paulo para investir em pesquisa e desenvolvimento a fundo perdido.

Felizmente, hoje existe uma cultura empresarial que aposta nas startups inovadoras e usam recursos financeiros a fundo perdido de órgãos de fomento à pesquisa e pesquisadores de universidades para desenvolver novos produtos e serviços disruptivos, usando pesquisa aplicada, ou seja, buscam aplicação prática de uma pesquisa cientifica.


Currículo

Eduardo Fagundes é graduado em engenharia elétrica, mestre em ciência da computação, professor, pesquisador de inteligência artificial (IA) e líder de projetos P&D. Desenvolveu projetos na Argentina, Alemanha, Inglaterra, Índia, Itália e Estados Unidos.

Eduardo é professor de tecnologia da informação, segurança cibernética e governança corporativa em cursos de pós-graduação na Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo. Fundou a nMentors, um provedor de plataforma e conteúdo digital para treinamentos em tecnologia. Desenvolve projetos de eficiência energética baseado em análises avançadas de dados e, frequentemente, é convidado para palestras sobre tecnologias disruptivas para o setor de energia e tecnologia da informação.

Antes de suas funções atuais, foi Diretor de TI (CIO) da AES Brasil, responsável pela governança e gestão de tecnologia da AES Eletropaulo, AES Sul, AES Tietê e empresas de telecomunicações do grupo no Brasil e Diretor Corporativo da AES Corp. Nesta função liderou o desenvolvimento da estratégia de TI no Brasil e foi membro ativo da Operação Global de TI da AES Corp. Antes da AES, foi gerente de TI da Ford South America Operations e membro do comitê global de TI da Ford in Dearborn (EUA).

Eduardo possui ampla exposição e experiência em Dados e Inteligência Artificial para os setores de manufatura e energia, além de experiência e formação acadêmica para lecionar em cursos de pós-graduação. Sempre aplica tecnologia avançada com uma mentalidade analítica para moldar e entregar inovação. Suas titulações: MSc em Ciência da Computação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, graduação em engenharia elétrica pela Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), pós-graduado em telecomunicações pela Faculdade Armando Alvares Penteado (FAAP) e certificação em Business & Leadership pela Darden School of Business na Universidade da Virginia (EUA).

Pesquisas recentes

Últimas pesquisas em projetos de P&D que Eduardo Fagundes atuou como pesquisador:

  • Na FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) em parceria com a startup Infra Solar, atuando como pesquisador principal, desenvolveu uma pesquisa para otimização da logística de recarga de baterias com energia sustentável, usando redes neurais artificiais e algoritmos genéticos, para veículos elétricos urbanos para cidades inteligentes (processo 2019/09026-9).
  • Como pesquisador principal, na FAPESP em parceria com a insurtech Sutservices desenvolveu uma metodologia de classificação de potenciais compradores de seguros em redes de varejistas físicos e online, baseada em redes neurais artificiais e estatística de varredura espacial (processo 2018/15321-0).
  • No programa de P&D da ANEEL, patrocinado pela EMAE (Empresa Metropolitana de Água e Energia) e Universidade Presbiteriana Mackenzie, participou como pesquisador na pesquisa sobre análise preditiva de falhas na Usina Hidrelétrica Henry Borden, usando modelos de inteligência artificial em sistemas supervisórios (SCADA) (processo: 00393-0008/2017).

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