Programas de Sustentabilidade Empresarial

Contexto

Os programas sustentabilidade empresarial demonstram o compromisso da organização com as demandas sociais (direitos humanos, práticas trabalhistas e comunidades locais), a proteção do meio ambiente e a aversão aos riscos que podem comprometer seu desempenho econômico. O relatório de Sustentabilidade GRI (Global Reporting Initiative) é uma ferramenta importante, e hoje padrão de fato internacional, para gerenciar e tornar público as iniciativas sustentáveis das organizações, com indicadores ambientais, sociais e econômicos. Anualmente, o relatório GRI é divulgado pelas principais empresas internacionais. A B3, empresa responsável pela bolsa de valores no Brasil, mantém o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) para monitorar o desempenho das ações de um conjunto de empresas que seguem as diretrizes do GRI.

As empresas que assumiram metas sustentáveis para atender compromissos internacionais, como a redução de emissões de gases do efeito estufa e dos objetivos de desenvolvimento sustentáveis das Nações Unidades (ODS), incentivam e priorizam compras de fornecedores que possuem os mesmos compromissos de sustentáveis. A ausência de uma estratégia de sustentabilidade empresarial pode desclassificar um fornecedor em um processo de compras. O BNDES, por exemplo, exige compromissos sustentáveis das empresas que buscam financiamento para seus projetos.

Algumas das metas sustentáveis fazem parte de requisitos regulatórios e, portanto, obrigatórios, como a conformidade com as legislações trabalhista e ambiental. As organizações certificadas na norma internacional ISO 14001, que especifica um sistema de gestão ambiental, atendem aos requisitos ambientais do GRI. Ou seja, várias iniciativas já implementadas estão alinhadas com as diretrizes do GRI.

A mudança de comportamento dos consumidores exigindo produtos sustentáveis e revendo seus hábitos de consumo, reforça a necessidade das organizações do seu alinhamento com práticas sustentáveis, nas perspectivas sociais, ambientais e sociais.

Adotar os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) no planejamento estratégico das organizações é uma opção inteligente para garantir o alinhamento com práticas sustentáveis, atender as demandas dos consumidores, antecipar conformidade com a legislação, transformar a cultura organizacional e melhorar a reputação da organização.

Os objetivos de desenvolvimento sustentável, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas em 2015, compõem uma agenda mundial para a construção e implementação de políticas públicas que visam guiar a humanidade até 2030. São 17 objetivos que envolvem temáticas diversificadas como a erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e industrialização, governança, e meios de implementação.

O uso do GRI melhora as práticas propostas pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), contribuindo para tornar as organizações mais eficientes, gerar mais lucro e atender melhor as demandas dos clientes.

Os indicadores de autoavaliação do Instituto Ethos, alinhados com as diretrizes do GRI, é um excelente guia para o planejamento e monitoração das ações de sustentabilidade das pequenas e médias empresas, que por razões de estrutura e custos não adotar o GRI.

Serviços

Treinamento, mentoria e desenvolvimento de programas de sustentabilidade empresarial, baseados no GRI – Global Reporting Initiative.

Currículo de Eduardo Fagundes

  • Graduação em Engenheiro Elétrica (PUC-RS);
  • Especialização em Telecomunicações (FAAP);
  • Mestrado em Ciência da Computação/Engenharia Elétrica (Mackenzie)
  • Extensão universitária em Leadership & Business pela Darden School of Business da Universidade da Virginia (US);
  • Autor do livro “Como ingressar nos negócios digitais”, patrocinado pelo SEBRAE Nacional;
  • Autor do e-book “Orçamento e custeio para serviços de tecnologia da Informação”, Amazon Kindle;
  • Coordenador acadêmico do curso online sobre Eficiência Energética (64 horas) patrocinado pela ENEL Distribuidora São Paulo (2020);
  • Pesquisador FAPESP/Infra Solar no projeto para otimização de recarga de baterias com energia limpa e logística de posicionamento usando aprendizado de máquina e modelos preditivos para equipamentos de mobilidade individual elétricos nos centros urbanos, usando redes neurais artificiais e algoritmos genéticos. Processo: 2019/09026-9. Programas de Inovação Tecnológica/ IPE, Fase 1 – 2º Ciclo/2019, vigência: 2019-2020, em desenvolvimento;
  • Pesquisador FAPESP/Sutservices no desenvolvimento de uma metodologia de classificação de potenciais compradores de seguros em redes de varejistas físicos e online, usando redes neurais artificiais e estatística de varredura espacial bayesiana. Processo: 2018/15321-0. Programa de Inovação Tecnológica/PIPE, fase 1 – 3º Ciclo/2018, vigência: 2019-2020;
  • Pesquisador ANEEL/EMAE/Universidade Presbiteriana Mackenzie no projeto de análise preditiva baseada em inteligência artificial para sistemas supervisórios de usinas hidrelétrica. Processo: 00393-0008/2017, vigência: 2017-2019;
  • Professor da disciplina de Gestão Estratégica de Negócios e BI (Data-driven Bussines) do curso de pós-graduação em Marketing Digital da Universidade Presbiteriana Mackenzie (atual);
  • Professor da disciplina Governança Corporativa do curso de pós-graduação Compliance Digital, EaD e presencial, da Universidade Presbiteriana Mackenzie (atual);
  • Professor da disciplina de Governança de Segurança Cibernética do curso de pós-graduação em Inteligência e Segurança Cibernética da Universidade Presbiteriana Mackenzie (atual);
  • Professor do curso online sobre Cidades Inteligentes no Fórum Cidades Inteligentes (www.forumcidadesinteligentes.info) (atual);
  • Professor da disciplina Negócios Sustentáveis do MBA em Gestão Estratégica de Negócios da FIAP (2012-2019);
  • Vice-presidente de Inovação da SUCESU-SP (2012-2016);
  • Professor da disciplina de Processos de Inovação do pós-MBA em Inovação da HSM Educação, orientado por Vijay Govindarajan (2011-2014);
  • Fundador da nMentors, empresa especializada em cursos à distância (2008-atual)
  • Diretor de tecnologia da informação (CIO) da holding de energia AES Brasil (2005-2008), incluindo AES Eletropaulo (energia, + 6 milhões-consumidores, são Paulo), AES Sul (energia, + 1,2 milhões-consumidores, Rio Grande do Sul), AES Tietê (energia, 2,6 gigawatts), Eletropaulo Telecom (telecomunicações, São Paulo) e AES.com (telecomunicações, Rio de Janeiro);
  • Gerente de infraestrutura de TI e desenvolvimento de sistemas da Ford South America (1996-2005);
  • Gerente de telecomunicações e data center da Autolatina, uma joint venture entre a Ford e a Volkswagen na Argentina e no Brasil. (1990-1995).

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