Eduardo M Fagundes

Artigos

Coletânea de artigos técnicos e reflexões de Eduardo M. Fagundes publicados entre 2011 e 2017

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Tag: intraempreendedorismo

  • O vetor futuro na avaliação de desempenho

    Como seria a KFC hoje se tivesse investido na carreira de Jack Ma? O fato é que a KFC continua vendendo frango e Jack Ma, fundador do Alibaba, é o homem mais rico da China.

    O principal equivoco dos processos de avaliação atuais é que apenas oferecem feedback para enquadrar os funcionários aos padrões de comportamento e cultura da empresa, e alinhar o perfil técnico as características dos cargos que ocupam, previamente definidos. As empresas que fazem isso com excelência operacional estão fadadas ao fracasso, no longo prazo.

    Os processos de desempenho devem considerar o Vetor Futuro na avaliação dos funcionários. O Vetor Futuro avalia o potencial do funcionário na transformação dos negócios da empresa para enfrentar os desafios futuros e novos mercados. Isso inclui conhecer sua visão de futuro, as atividades que está desenvolvendo fora do trabalho (cursos, startups, serviços voluntários, hobbies, etc.) e sua influência nas redes sociais públicas e internas (físicas e virtuais). (mais…)

  • O fim do emprego

    Já demiti dezenas de pessoas competentes nos seus empregos. Pessoas que davam o seu máximo para realizar suas atividades com eficiência e qualidade. Porém, infelizmente, suas tarefas foram extintas por alguma tecnologia ou obsolescência no mundo dos negócios. Desde de cedo entendi que não basta ter um emprego, você tem que ter um trabalho com um objetivo bem claro. As atividades vão se transformando com o tempo, mas o propósito do seu trabalho continuará o mesmo.

    Se você acha seu emprego estressante e não vê a hora de bater o ponto para sair, você não tem um trabalho. Quem gosta do faz e tem objetivos claros o tempo passa rápido demais. Para quem é apaixonado pelo seu trabalho é importante manter um equilíbrio com outras atividades para manter uma vida saudável.

    Alguns podem argumentar que têm um emprego porque precisam pagar as contas e, por isso, vale o sacrifício diário de realizar atividades repetitivas e enfadonhas. Essas pessoas, normalmente, acabam não fazendo tudo o que é necessário com qualidade ou fazem, exatamente, tudo que lhe é pedido. Cá entre nós, conviver em um ambiente onde as atividades precisam ser supervisionadas de perto é muito desgastante.

    O Santo Graal é trabalhar com pessoas que gostam do fazem e em empresas que incentivam o intraempreendedorismo ou empreendedorismo corporativo. Ou seja, empresas que permitem que seus funcionários tenham mais que um emprego, mas que possam realizar seus propósitos de vida.

    Uma dessas empresas é a Google, que permite que alguns funcionários possam dedicar um dia por semana para trabalhar em um projeto pessoal. A Google é boazinha? Claro que não. O resultado dessa estratégia é criar novos projetos e ganhar mais dinheiro.

    Se você não trabalha em uma empresa como a Google e não quer fazer o gosta só depois da aposentadoria desenvolva um plano B.
    Como qualquer projeto, identifique aquilo que você gostaria de fazer. Defina um objetivo claro. Faça um plano com metas parciais a serem atingidas. Guarde dinheiro. Se você isso, tenha certeza que o mundo conspirará a seu favor e criará as oportunidades para você fazer o gosta.

    Resumindo, acabe com o seu emprego antes que alguém o faça.