SDH-SONET

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No início da utilização da fibra óptica, cada companhia telefônica tinha seu próprio padrão de multiplexação TDM patenteado. Depois que a AT&T foi desmembrada em 1984, as companhias telefônicas tiveram que padronizar seus sistemas para permitir a interconexão para chamadas de longas distâncias. Em 1985, a Bellcore, a unidade de pesquisa das companhias telefônicas americanas, começou a trabalhar em um padrão denominado SONET (rede óptica síncrona). Mas tarde, o CCITT (agora UTI) também começou a participar desse trabalho, o que resultou em um padrão SONET e em um conjunto de recomendações paralelas do CCITT (G.707, G.708 e G.709) em 1989. As recomendações do CCITT são chamadas SDH (Synchronous Digital Hierarchy – hierarquia digital síncrona), mas só diferem da SONET em pequenos detalhes. Praticamente todo o tráfego telefônico de longa distância nos Estados Unidos e grande parte dele em outros lugares utiliza agora troncos que executam a SONET/SDH na camada física.

As tecnologias SONET/SDH são utilizadas para multiplexação TDM com altas taxas de bits, tendo a fibra óptica como meio físico preferencial de transmissão.  Entretanto, possui ainda interfaces elétricas que permitem o uso de outros meios físicos de transmissão, tais como enlaces de rádios digitais e sistemas ópticos de visada direta, que utilizam feixes de luz infravermelha.

Sua elevada flexibilidade para transportar diferentes tipos de hierarquias digitais permite oferecer interfaces compatíveis com o padrão PDH europeu (nas taxas de 2 Mbit/s, 8 Mbit/s, 34 Mbit/s e 140 Mbit/s) e americano (nas taxas de 1,5 Mbit/s, 6 Mbit/s e 45 Mbit/s), além do próprio SDH (nas taxas de 155 Mbit/s, 622 Mbit/s, 2,5 Gbit/s e 10 Gbit/s).