Por uma legislação específica para data center no Brasil

Temos que ter no Brasil uma legislação específica para data centers no Brasil para conseguirmos competir. O setor deve ter taxas de importação reduzidas, custo de energia mais barato e fomentar o ensino de tecnologia.

O Alibaba lançou oficialmente seu serviço de cloud computing através da sua subsidiária Aliyun. Esta é a terceira instalação da unidade focada em serviços globais, além dos data centers em Hangzhou e Qingdao.

O novo data center terá inicialmente 10.000 servidores para atender a clientes em Pequim e na região do norte da China. Alguns dos principais clientes incluem instituições governamentais de pesquisa, organizações financeiras, e startups.

Existem quatro serviços disponíveis: servidores em nuvem, serviços de banco de dados relacionais, serviços de armazenamento e serviços de balanceamento de carga, segundo a divulgação da empresa.

A tecnologia está disponível para qualquer um com preços cada vez mais baixos. As ferramentas de software para construção de aplicações são acessíveis a todos. O mundo está digital.

O desafio é a legislação que protege as informações. Em um regime politico de controle da informação como o chinês, quem garante que os dados armazenados e processados lá estão protegidos?

Por outro lado, quase tudo na China é mais barato do que no resto do mundo. Eles estão inaugurando cinco universidades no mesmo padrão da Universidade de Harvard. O número de engenheiros formados por ano é superior de outros países.

Difícil competir.

Por aqui, os data centers sofrem com os custos de importação de equipamentos para sua infraestrutura, poucos fornecedores de construção de data centers, preços elevados de energia e baixa qualificação da mão de obra e impostos elevados.

O setor de data centers deve se unir para revindicar uma legislação específica para evitar o colapso dos negócios no Brasil, gerando desemprego e dependência do processamento no exterior.