Eduardo M Fagundes

Tech & Energy Insights

Análises independentes sobre energia, tecnologias emergentes e modelos de negócios

Assine a Newsletter no Linkedin

A Apple aprendeu com Steve Jobs?

A grande dúvida é o que acontecerá com a Apple com o afastamento de Steve Jobs do dia-a-dia da empresa. Com o retorno de Jobs para a Apple, empresa que fundou e se afastou por pressão dos acionistas, a empresa se tornou a mais valiosa do mundo. A Apple não vende produtos, a Apple vende desejo, satisfação, sonho. A partir dessa conquista, a concorrência ficou neutralizada. Existem produtos melhores que o iPad, o iPhone e os Macs. Mas os consumidores continuam comprando Apple, que está acima de produtos.

A dúvida é como será o futuro da Apple sem a genialidade de Jobs. Genialidade quando a NexT comprou a Apple e fez parecer que a Apple é que tinha comprado. Genialidade quando a Pixar comprou a Disney e fez parecer que tinha sido comprada. Em ambos os casos, Jobs substituiu os diretores chaves das empresas que “compraram” a Pixar e a NexT por pessoas de sua confiança. Os diretores dos parques temáticos da Disney são da Pixar, por exemplo.

A dúvida é quem terá o insight de vender músicas por US$0,99 quando todos baixavam música de graça e o negócio se tornou bilionário. Quem brigará com Adobe e tomar a decisão de não suportar o Adobe Flash nos iPads, apostando as fichas no HTML 5.0.

A dúvida é se a Apple absorveu o DNA de Steve Jobs em sua cultura organizacional. Será que os funcionários da Apple pensam, raciocinam, agem como Steve Jobs, incluindo suas características abobinavéis.  A questão é se a Apple se tornou Steve Jobs como organização. Só o futuro dirá.

Acho que ninguém sente falta de Bill Gates, mas tenho certeza que sentiremos falta de Steve Jobs.

e-Book

Vivemos um tempo em que decisões estratégicas nas empresas são cada vez mais influenciadas por algoritmos — muitas vezes sem que os conselhos compreendam plenamente seus critérios ou impactos. Este e-book convida conselheiros e líderes a refletirem sobre esse novo cenário, por meio de uma narrativa acessível que acompanha a jornada de um conselho diante da inteligência artificial. Com o apoio simbólico do personagem Dr. Algor, os conselheiros descobrem os riscos éticos, os dilemas da automação e a importância da supervisão consciente. Não se trata de um manual técnico, mas de uma ferramenta estratégica para quem deseja manter sua relevância na era algorítmica. Com lições práticas ao final de cada capítulo e uma proposta de formação executiva estruturada, o livro reforça uma mensagem central: a responsabilidade não pode ser automatizada — e cabe aos conselhos liderar com propósito, antes que a máquina decida por eles.

Download Gratuito