A guerra dos sistemas operacionais para IoT

Sempre quando começa uma nova onda de tecnologia inicia uma guerra entre fabricantes para tornar sua tecnologia o padrão de fato no mercado. A disputa agora é dos sistemas operacionais para dispositivos de Internet of Things (IoT, Internet das Coisas).

Isso aconteceu com os navegadores anos atrás com a briga entre a Netscape e a Microsoft. A Microsoft venceu. Entretanto, hoje o domínio dos navegadores é da Google com o Chrome e o Mozilla Firefox. Outra batalha no mercado é entre o iOS da Apple e o Android da Google entre os smartphones. A Microsoft procura entrar na briga com o Windows 10.

A Huawei anunciou seu sistema operacional para IoT no dia 20 de maio, o LiteOS consume apenas 10kB. Segundo a Huawei, gigante chinesa de equipamentos de telecomunicações, ela não pretende fabricar dispositivos de hardware para IoT, entretanto, quer participar ativamente no mercado que prevê a existência de 100 bilhões de dispositivos IoT em 2025.

A Google está desenvolvendo o seu sistema operacional de codinome “Brillo”, desenhado para operar com baixo consumo de energia e poucos recursos dos dispositivos de IoT. O sistema operacional deverá consumir entre 32MB e 64MB de RAM.

A Microsoft deverá ter uma versão do Windows 10 para IoT, conhecida como IoT Core. A Samsung comprou uma startup de IoT em agosto de 2014 por US$200 milhões um mês depois de firmar uma parceria com a Intel para criar um consórcio de IoT.

A ARM tem sua própria solução para IoT, o mbed OS, anunciada no ano passado que tem como base sua plataforma desenvolvida em 2006.

Vamos acompanhar e ver quem será o vencedor. Embora essa fragmentação preocupe quem estiver desenvolvendo projetos de IoT nesse momento. Mas, como em outras guerras vencerá quem melhor atender as expectativas do mercado.