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Assumir riscos é fundamental em equipes de alto desempenho

Podemos medir a agilidade na tomada de decisões e sucesso de organizações pela cultura de assumir riscos de seus empregados. Falo de riscos calculados e dentro de limites que não colapsem os negócios da empresa. Assumir risco gera adrenalina, motivação para trabalhar e provoca mudanças nas empresas. Obviamente, que os empregados esperam ser recompensados por isso. Adiar tomadas de decisão por achar que faltam informações abre oportunidade para competidores lançarem produtos em primeiro lugar e ganhar mercado. Manter-se na zona de conforto, pode até gerar tranquilidade no primeiro momento, porém gerará um tremendo stress no futuro e sensação de culpa por ter adiado uma decisão. Como diz o velho ditado “tempo é dinheiro”, adiar decisões pode-se perder dinheiro. Esperar para tomar uma decisão para avaliar a mudança de algum cenário futuro também é uma decisão que envolve risco.

Aí vem a pergunta, que tipos de riscos podemos assumir? Riscos ligados a modelos de negócios, novos procedimentos administrativos, novos produtos ou serviços e outros que não afetem a segurança física de pessoas, ações que comprometam a ética e procedimentos regulatórios claros e sem margem para interpretações.

As organizações devem construir uma cultura de tomada de decisões envolvendo risco. Não se pode punir alguém se uma das decisões tomadas não atingir o resultado esperado. A punição é a pior atitude para levar as pessoas a permanecer na zona de conforto.

Como medir o risco de uma decisão? Use todo o capital intelectual da sua empresa para avaliar os impactos em todas as áreas para se ter uma visão holística. Várias opiniões ajudam a convergir para uma tomada de decisão rápida e avaliar seus impactos e riscos. O Bradesco tem um processo de decisão centralizado e ágil. Todos os diretores ficam em uma grande sala com uma mesa no centro. Quando um diretor precisa tomar uma decisão fora do cotidiano, ele convoca todos os diretores na grande mesa e tomam a decisão em conjunto.

Como eu saber quando tenho que tomar uma decisão? Interagindo com as pessoas o tempo todo e, principalmente, escutando. Ninguém sabe tudo e com as rápidas mudanças do mercado é quase impossível estar acompanhando sozinho todos os movimentos de mercado. A conversa franca e sem restrições de hierarquia permite identificar quando uma decisão deve ser tomada.

O que fazer para mudar a cultura organizacional para tomadas decisões rápidas assumindo riscos? Use e abuse da participação dos jovens. Tenha mente aberta e avalie todas as possibilidades definindo um tempo limite para isso. Tome a decisão com os elementos disponíveis dentro do tempo que você definiu.

Não procrastine. Tome a decisão de mudar agora.

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Vivemos um tempo em que decisões estratégicas nas empresas são cada vez mais influenciadas por algoritmos — muitas vezes sem que os conselhos compreendam plenamente seus critérios ou impactos. Este e-book convida conselheiros e líderes a refletirem sobre esse novo cenário, por meio de uma narrativa acessível que acompanha a jornada de um conselho diante da inteligência artificial. Com o apoio simbólico do personagem Dr. Algor, os conselheiros descobrem os riscos éticos, os dilemas da automação e a importância da supervisão consciente. Não se trata de um manual técnico, mas de uma ferramenta estratégica para quem deseja manter sua relevância na era algorítmica. Com lições práticas ao final de cada capítulo e uma proposta de formação executiva estruturada, o livro reforça uma mensagem central: a responsabilidade não pode ser automatizada — e cabe aos conselhos liderar com propósito, antes que a máquina decida por eles.

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