Efagundes.com

Tech & Energy Think Tank

Análises independentes sobre energia, tecnologias emergentes e modelos de negócios

Assine a Newsletter no Linkedin

Bancos: os dois lados da moeda tecnológica

O CIAB 2015, congresso e exposição do setor bancário, mostrou novas tecnologias de informação para o setor. Novos equipamentos e softwares, além dos tradicionais serviços de outsourcing. Sem dúvida, os bancos oferecem serviços modernos aos seus clientes, como aplicações móveis e sistemas de acesso mais seguros. Entretanto, se olharmos o núcleo dos principais sistemas de informação encontramos antigos programas COBOL executando em mainframes com tecnologias ultrapassadas e limitadas. Para atender as expectativas dos clientes com aplicações modernas é necessários construir sistemas satélites integrados aos sistemas legados através de vários tipos de conectores de software ou acesso direto as bases de dados nos mainframes. Essa fragmentação de sistemas aumenta o risco de inconsistência das informações.

Os bancos têm um gigantesco desafio para migrar seus sistemas legados para novas tecnologias da informação. O risco da mudança e o investimento são muito altos, fazendo que constantemente os projetos sejam adiados. O desafio é ainda maior devido as frequentes mudanças regulatórias dos órgãos de controle governamentais.

Atualmente, uma boa parte dos sistemas bancários é mantida por funcionários experientes e especialistas nas tecnologias legadas. Entretanto, existem limites para esse suporte, um é a aposentadoria dos funcionários e outro é a falta interesse dos grandes fornecedores de hardware e software de continuar mantendo as tecnologias. Quanto mais se posterga a migração dos sistemas maior é o risco de falta de suporte futuro.

Um projeto de migração desse porte é muito complexo, principalmente, devido às frequentes mudanças do cenário de negócio. Entretanto, esse desafio deverá ser encarado pelos bancos e deverá contar com o apoio dos órgãos relatórios sob o risco de no futuro prejudicar todo o sistema financeiro do país.

e-Book

Vivemos um tempo em que decisões estratégicas nas empresas são cada vez mais influenciadas por algoritmos — muitas vezes sem que os conselhos compreendam plenamente seus critérios ou impactos. Este e-book convida conselheiros e líderes a refletirem sobre esse novo cenário, por meio de uma narrativa acessível que acompanha a jornada de um conselho diante da inteligência artificial. Com o apoio simbólico do personagem Dr. Algor, os conselheiros descobrem os riscos éticos, os dilemas da automação e a importância da supervisão consciente. Não se trata de um manual técnico, mas de uma ferramenta estratégica para quem deseja manter sua relevância na era algorítmica. Com lições práticas ao final de cada capítulo e uma proposta de formação executiva estruturada, o livro reforça uma mensagem central: a responsabilidade não pode ser automatizada — e cabe aos conselhos liderar com propósito, antes que a máquina decida por eles.

Download Gratuito