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Esqueça as soluções do passado, o mundo mudou

Analisando o índice Big Mac, produzido pela The Economist, percebe-se a desvalorização da maioria das moedas frente ao dólar. O Real desvalorizou 32%, o dólar australiano 24% e o dólar canadense 16%. Em tempos passados, quando acontecia uma desvalorização da moeda as exportações costumavam aumentar. Entre 1980 e 2014, de acordo um uma análise em 60 economias do FMI, uma depreciação de 10% da moeda em relação a parceiros comerciais impulsionava as exportações líquidas em 1,5% do PIB no longo prazo, em média. Mas, isso parece que não está acontecendo agora. O Japão é o melhor exemplo, o iene desvalorizou (em 2013 o índice Big Mac mostrava uma desvalorização de 20%, hoje é de 37%). No entanto, as exportações japonesas estão estáveis.

Alguns países exportadores de commodities estão compensando a queda de receita com o aumento das exportações. É o nosso caso, aumentamos em 10% o volume de exportações, mas mesmo assim reduzimos em 22% as receitas.

Com o encolhimento da economia da China a vida dos exportadores ficou mais difícil. Entretanto, pelo que mostram os números a vida dos importadores também.

Esse cenário, aparentemente novo, requer mais criatividade e soluções inovadoras. É impossível querer adotar antigas práticas de negócio nesse momento. Percebe-se que apenas a questão cambial não ajuda muito os produtos se tornarem mais competitivos.

Não adianta os países fornecedores de matéria-prima aumentarem o volume de exportações a preços reduzidos e depois terem que importar produtos acabados com valores muito superiores.

Esse cenário pode ser uma boa oportunidade para os países intensificarem seus mercados internos, aproveitando para aumentar a produtividade da indústria e desenvolver produtos ajustados a atual situação e que no futuro possam ser exportados para países com características semelhantes.

Big-Mac-Index-January-2016

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