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Inovação: as sombrias perspectivas para operar novos produtos e serviços

Cresce o abismo entre os avanços tecnológicos e as habilidades das pessoas para usá-los. Novos produtos e modelos de negócios são capazes de gerar milhões de novos empregos, e destruir outros milhões, mas as sombrias estatísticas sobre educação colocam em dúvida se teremos pessoas capacitadas para preencher as novas vagas.

O PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) que avalia alunos de até 15 anos em 72 países, mostra que várias nações estão perdendo a competividade devido ao baixo desempenho de seus alunos. Os Estados Unidos, por exemplo, perderam em matemática para 23 países em 2009, foi superado por 35 países em 2012 e na última avaliação em 2015 perdeu para 39 países. Ou seja, ano após ano o desempenho dos alunos americanos está caindo. Isto acaba refletindo na capacidade de inovação.

No último ranking de economias inovadoras, os Estados Unidos, saíram da lista dos Top 10 entre 50 países. Se comparar com o desempenho dos alunos chineses isto custa algo em torno de US$1 trilhão por ano para a economia americana.

Aparentemente, não é dinheiro que falta para melhorar o desempenho dos alunos, possivelmente, é a forma de ensinar que faz a diferença. A Finlândia (7ª no ranking em inovação e 13ª no PISA) faz muito pouco em termos de currículo comum, permitindo aos professores, individualmente, autonomia quase total.

Analisando pesquisas sobre projetos de tecnologia nas empresas podemos avaliar sua capacidade de inovação e inferir sobre a capacidade da nação para inovar.

Mapa-ranking-economias-inovadoras-2018

Sobre o Brasil? Ficamos na 67ª posição no ranking de 72 países do PISA, não estamos entre as 50 economias mais inovadoras do planeta e começamos a discutir a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da educação infantil e do ensino fundamental, e foi aprovada a reforma no ensino médio. A pesquisa da Computerworld com 100 líderes de TI no Brasil em 2017, mostra que os investimentos são para a melhoria dos sistemas, segurança da informação, melhoria na governança, processamento na nuvem e Big Data/Analytics, ou seja, pouco sobra para a inovação.

Como é nos momentos difíceis que encontramos as melhores soluções, este cenário é propicio para as startups lideradas por empreendedores que pensem de forma diferente e ousam desafiar os modelos de negócios já estabelecidos, incluindo modelos recentes como Uber, AirBnB entre outros. Se você não é um destes caras, ouse e se torne um. O futuro das próximas gerações depende disso.

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Vivemos um tempo em que decisões estratégicas nas empresas são cada vez mais influenciadas por algoritmos — muitas vezes sem que os conselhos compreendam plenamente seus critérios ou impactos. Este e-book convida conselheiros e líderes a refletirem sobre esse novo cenário, por meio de uma narrativa acessível que acompanha a jornada de um conselho diante da inteligência artificial. Com o apoio simbólico do personagem Dr. Algor, os conselheiros descobrem os riscos éticos, os dilemas da automação e a importância da supervisão consciente. Não se trata de um manual técnico, mas de uma ferramenta estratégica para quem deseja manter sua relevância na era algorítmica. Com lições práticas ao final de cada capítulo e uma proposta de formação executiva estruturada, o livro reforça uma mensagem central: a responsabilidade não pode ser automatizada — e cabe aos conselhos liderar com propósito, antes que a máquina decida por eles.

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