Eduardo M Fagundes

Tech & Energy Insights

Análises independentes sobre energia, tecnologias emergentes e modelos de negócios

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Inteligência Artificial (IA) versus Aumento de Inteligência (AI)

Essa discussão sobre Inteligência Artificial (IA) e Aumento de Inteligência (AI) existe desde a década de 50 do século passado. Em inglês, Artificial Intelligence (AI) e Intelligence Augmentation (IA). O retorno desta discussão é porque atualmente a tecnologia tornou realidade uma série de previsões do passado. O sucesso de Watson e dos BOTs (que substituirão os aplicativos móveis) despertam entusiasmo nos empreendedores e preocupação nas pessoas que ainda não conseguiram absorver as transformações que vivemos. O fato é que a Inteligência Artificial tão cedo não substituirá o pensamento criativo humano. Quem for criativo e ligado em novas tecnologias não precisa se preocupar em perder o emprego, muito pelo contrário, deve se preparar para voos mais altos. Agora, para aqueles que fazem trabalho repetitivo, por mais que achem que usam inteligência para isso, estes farão parte do contingente de 7 milhões de trabalhadores que perderão o emprego até 2020.

Os cientistas calculam que a população global gera cerca de 10 bilhões de megabytes de informação a cada segundo. Isto torna impossível para um homo sapien manipular tanta informação, principalmente, estabelecer conexões entre fatos. A evolução do nosso QI cresceu 20 pontos nos últimos 80 anos e, a previsão é de crescimento de 3 pontos nos próximos 40 anos. Ou seja, cada vez mais serem impotentes para entender o que acontece no mundo conhecido.

Por outro lado, até agora, o único ser vivo capaz de criar a sua própria realidade imaginária e fazer “fofocas” somos nós. Algumas espécies conseguem conspirar contra seus alfas, porém dentro do instinto animal (pelo menos é que achamos).

Difícil imaginar o Watson, sistema de computação cognitivo da IBM, criando fofocas para conseguir mais energia, processadores, memória, espaço de armazenamento e informações para dominar o mundo dentro de uma realidade imaginária que ele criou espontaneamente. Pelo menos até agora.

Diante disso, temos que encarar os sistemas de Inteligência Artificial como auxiliares nos estudos, avaliações de cenários e sugestões para tomadas de decisão. Lembrando que as análises prescritivas, que sugerem o melhor caminho para atingir um objetivo são baseadas na teoria dos jogos. Ou seja, para aumentar nossa inteligência.

Aumentando artificialmente nossa inteligência, conseguiremos enxergar o mundo de uma outra forma e, obviamente, criar novos negócios onde a maioria das pessoas ainda não viu. Podemos antecipara decisões para aumentar nosso faturamento, conseguir vantagens em negociações com clientes e fornecedores, antecipar novas funcionalidades em produtos e serviços, criar produtos disruptivos, desenvolver novos materiais, encontrar soluções para erradicar doenças, e tantas outras coisas.

Ninguém explora a criatividade sem informações e capacidade de associação de fatos. Os sistemas de Inteligência Artificial, como Deep Learning e Machine Learning, nos ajudam a conseguir mais informações e estabelecer associações entre fatos.

Agora temos que usar nossa inteligência humana para entender como isso ajuda e investir em sistemas que nos auxilie a sermos mais inteligentes.

Opa! Temos que investir em algo que não sabemos, exatamente, o ROI? Que horror, isso não passa na diretoria. Bom, então use sua criatividade com as informações que você possui para descobrir algo para fazer até 2020, tem tempo (acho).

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