Eduardo M Fagundes

Tech & Energy Insights

Análises independentes sobre energia, tecnologias emergentes e modelos de negócios

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Linearidade é coisa dos velhos tempos

Confesso que estou escrevendo este post com um espírito de revolta. Não aguento mais a linearidade das coisa. O raciocínio das pessoas e as ferramentas de planejamento seguem uma linha cartesiana, influenciado por inúmeros dogmas e paradigmas criados por pessoas que conseguem influenciar outras, ou pela força ou com habilidades de persuasão. No mundo dos negócios, a linearidade define ações previsíveis que são facilmente copiadas e neutralizadas pela concorrência. Afinal, se todos usam os mesmos de modelos e possuem os mesmos paradigmas o resultado será sempre o mesmo. Temos que criar soluções realmente disruptivas que mudem os dogmas e paradigmas.Participar de uma reunião de executivos ou de especialistas é sempre o mesma coisa: “Temos que implantar isto para ganhar ‘x’ porcento de produtividade e reduzir custos operacionais para aumentar em ‘y’ porcento o retorno do capital investido” ou “usando o Canvas criamos um modelo de negócio disruptivo, considerando os mágicos 1% do mercado conseguiremos um faturamento ‘x’ e, rapidamente, atingiremos um valor ‘y’ após a primeira rodada de investimentos.

Felizmente, existem pessoas que enxergam o mundo de um outro prisma. Infelizmente, a maioria destas pessoas não assume um papel de liderança capaz de mudar o mundo, apenas transformam poucas pessoas ao seu redor.

Se analisarmos, as grandes transformações foram realizadas por equipes lideradas por um visionário auxiliado por seguidores com capacidade de execução. Exemplos mais recentes como Steve Jobs e Steve Wozniak, Bill Gates e Paul Allen, Mark Zuckerberg com Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes.

Ou seja, temos que criar uma equipe de pensadores com diferentes visões e habilidades de execução que usem a não-lineariedade para desenvolver, efetivamente, novos negócios. Talvez, aquele garoto de piercing no nariz seja o cara da grande sacada para uma revolucionária empresa. Não subestimem ninguém.

Não quero dizer para abandonar alguns modelos de planejamento, como o Scrum, temos que usá-los em uma etapa posterior para organizar as coisas, racionalizar o trabalho, evitar desperdícios, ficar dentro do orçamento e garantir a entrega do projeto.

Livre-se dos dogmas e paradigmas para pensar, use os modelos para garantir a entrega.

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