efagundes.com

Tech & Energy Think Tank

Think tank independente com foco em energia, inovação e tendências globais. Análises para apoiar decisões estratégicas com visão de impacto.

Assine a Newsletter no Linkedin

Pouca inovação das empresas brasileiras dificulta a retomada da economia

Uma pesquisa do IBGE mostrou que apenas 36% das 132.529 empresas com mais de dez empregados adotou alguma prática de inovação em seus produtos entre 2012 e 2014. No período de 2006 a 2088 o percentual era de 35,7%. Uma outra pesquisa, da ABDI, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, comparou o último trimestre de 2015 e o primeiro trimestre de 2016. Nessa pesquisa, realizada com empresas com mais de 500 empregados, o percentual caiu de 44,9% para 37,6%. O que se nota é que independente do cenário econômico e político a inovação não é prioridade para as empresas. Em não criar uma cultura de inovação as empresas têm uma enorme dificuldade para manter sua competitividade, enfrentar períodos de crise de econômica e acompanhar as transformações tecnológicas e comportamentais do mercado. Obviamente, colocar a culpa no governo, nos altos impostos e na crise internacional de 2008 é a forma mais confortável para justificar a incompetência.

A impressão que tenho é muitos empresários estão esperando que alguém tenha uma varinha mágica que do alto toque no Brasil e, milagrosamente, a economia cresça e os negócios prosperem. Escuto de muitos a expressão “vamos ver o que o governo fará em 2017 para aquecer a economia”. A expectativa de muitos é a redução dos impostos para compensar a ineficiência e subsídios para tornar competitivos produtos antiquados.

Do ponto de vista dos trabalhadores, a preocupação maior é em proteger os direitos trabalhistas da época do populista Getúlio Vargas. A maioria, influenciada por Sindicatos viciados em ideologias políticas, acreditam que o capital e o lucro das empresas são demônios que precisam ser exorcizados.

As instituições públicas envolvidas com uma legislação rígida e confusa, pouco sintonizadas com as rápidas mudanças do mercado e da sociedade, associado a corrupção e baixíssima eficiência dos servidores públicos reduzem as chances para desenvolver novos negócios daqueles bem-intencionados.

Muitos criticam os jovens pela falta de perspectivas, vontade de trabalhar e estudar. Questão complexa, porém, sem oportunidades tangíveis de melhorar a qualidade de vida e trabalho decente é compreensível a desilusão de muitos.

Na minha opinião, a forma de crescermos social e economicamente é desenvolver o empreendedorismo e incentivar a inovação.

Crie um desafio próprio, aprenda e faça alguma coisa para melhorar um produto, um serviço ou um processo de negócio. Anote e compartilhe. Criando uma espiral positiva de inovação e empreendedorismo faremos o país crescer.

e-Book

Vivemos um tempo em que decisões estratégicas nas empresas são cada vez mais influenciadas por algoritmos — muitas vezes sem que os conselhos compreendam plenamente seus critérios ou impactos. Este e-book convida conselheiros e líderes a refletirem sobre esse novo cenário, por meio de uma narrativa acessível que acompanha a jornada de um conselho diante da inteligência artificial. Com o apoio simbólico do personagem Dr. Algor, os conselheiros descobrem os riscos éticos, os dilemas da automação e a importância da supervisão consciente. Não se trata de um manual técnico, mas de uma ferramenta estratégica para quem deseja manter sua relevância na era algorítmica. Com lições práticas ao final de cada capítulo e uma proposta de formação executiva estruturada, o livro reforça uma mensagem central: a responsabilidade não pode ser automatizada — e cabe aos conselhos liderar com propósito, antes que a máquina decida por eles.

Download Gratuito