Projetos tecnológicos para Eficiência Energética

Contexto

Eficiência energética é a forma racional e otimizada do uso da energia, em todas as suas formas: mecânica, térmica, elétrica, química e nuclear. As fontes primárias de energia são encontradas na natureza, como: água, sol, vento, carvão, petróleo, biomassa e gravitacional. Estas fontes de energia são transformadas em fontes secundárias de energia em hidrelétricas, termoelétricas, parques eólicos, plantas fotovoltaicas, caldeiras, sistemas motrizes e termomecânicos. Ainda classificamos as fontes de energia como renováveis, não esgotáveis e não poluentes, e as fontes não renováveis, esgotáveis e poluentes.

O desafio da engenharia é maximizar o uso das energias disponíveis com o menor impacto no meio ambiente, atendendo as demandas requeridas, com o menor risco possível, em conformidade com a legislação e compromissos sustentáveis das organizações.

Dentro deste contexto, eficiência energética não é apenas substituir, pontualmente, lâmpadas, motores, caldeiras e sistemas de climatização, mas sim avaliar o sistema produtivo de forma holística e abrangente, garantindo a máxima transformação da energia em trabalho, sem desperdícios.

Um dos indicadores de eficiência do uso da energia é o fator de potência, relação entre a potência total e a potência ativa de um circuito elétrico, ou seja, quanto da energia consumida é transformada em trabalho, lembrando que a empresa paga pela energia aparente, soma da energia ativa e reativa (aquela que não converte energia em trabalho). A ANEEL determina que o fator de potência mínimo é de 0,92, ou seja, as empresas devem sistemas que ter 92% de energia ativa e apenas 8% de energia reativa, para reduzir as perdas do sistema elétrico por ineficiência.

A substituição de um motor ou de um sistema de iluminação podem gerar um desequilíbrio no sistema elétrico e afetar o fator e potência. Para evitar tais situações é importante a monitoração contínua dos principais ativos elétricos, mecânicos e térmicos dos complexos industriais.

Felizmente, as tecnologias de IoT (Internet of Things), Big Data e Inteligência Artificial (aprendizagem de máquina, machine learning) podem realizar o monitoramento e controle dos ativos de instalações industriais, comerciais e prediais, adquirindo grandes volumes de dados para análises e resposta a incidentes, em tempo real. As grandes empresas podem implantar sistemas próprios e isolados de controles com custos apropriados. As pequenas e médias empresas podem contratar serviços de monitoração e controles de empresas especializadas com custos compatíveis com suas estrutura e porte.

A figura abaixo mostra um exemplo de monitoração e controle com análise preditiva de falhas de instalações industriais, comerciais, prediais e de plantas de geração distribuída (GD).

A aplicação de tecnologias de IoT, Big Data e inteligência artificial no monitoramento e controle de ativos eleva a eficiência energética a um outro patamar, permitindo o uso racional da energia, aumento da disponibilidade dos serviços que dependem de energia, colabora para a conformidade com índices de qualidade de energia, reduzindo custos em várias dimensões das organizações.

Serviço

Treinamento, mentoria e desenvolvimento de projetos tecnológicos para eficiência energética.

Currículo de Eduardo Fagundes

  • Graduação em Engenheiro Elétrica (PUC-RS);
  • Especialização em Telecomunicações (FAAP);
  • Mestrado em Ciência da Computação/Engenharia Elétrica (Mackenzie)
  • Extensão universitária em Leadership & Business pela Darden School of Business da Universidade da Virginia (US);
  • Autor do livro “Como ingressar nos negócios digitais”, patrocinado pelo SEBRAE Nacional;
  • Autor do e-book “Orçamento e custeio para serviços de tecnologia da Informação”, Amazon Kindle;
  • Coordenador acadêmico do curso online sobre Eficiência Energética (64 horas) patrocinado pela ENEL Distribuidora São Paulo (2020);
  • Pesquisador FAPESP/Infra Solar no projeto para otimização de recarga de baterias com energia limpa e logística de posicionamento usando aprendizado de máquina e modelos preditivos para equipamentos de mobilidade individual elétricos nos centros urbanos, usando redes neurais artificiais e algoritmos genéticos. Processo: 2019/09026-9. Programas de Inovação Tecnológica/ IPE, Fase 1 – 2º Ciclo/2019, vigência: 2019-2020, em desenvolvimento;
  • Pesquisador FAPESP/Sutservices no desenvolvimento de uma metodologia de classificação de potenciais compradores de seguros em redes de varejistas físicos e online, usando redes neurais artificiais e estatística de varredura espacial bayesiana. Processo: 2018/15321-0. Programa de Inovação Tecnológica/PIPE, fase 1 – 3º Ciclo/2018, vigência: 2019-2020;
  • Pesquisador ANEEL/EMAE/Universidade Presbiteriana Mackenzie no projeto de análise preditiva baseada em inteligência artificial para sistemas supervisórios de usinas hidrelétrica. Processo: 00393-0008/2017, vigência: 2017-2019;
  • Professor da disciplina de Gestão Estratégica de Negócios e BI (Data-driven Bussines) do curso de pós-graduação em Marketing Digital da Universidade Presbiteriana Mackenzie (atual);
  • Professor da disciplina Governança Corporativa do curso de pós-graduação Compliance Digital, EaD e presencial, da Universidade Presbiteriana Mackenzie (atual);
  • Professor da disciplina de Governança de Segurança Cibernética do curso de pós-graduação em Inteligência e Segurança Cibernética da Universidade Presbiteriana Mackenzie (atual);
  • Professor do curso online sobre Cidades Inteligentes no Fórum Cidades Inteligentes (www.forumcidadesinteligentes.info) (atual);
  • Professor da disciplina Negócios Sustentáveis do MBA em Gestão Estratégica de Negócios da FIAP (2012-2019);
  • Vice-presidente de Inovação da SUCESU-SP (2012-2016);
  • Professor da disciplina de Processos de Inovação do pós-MBA em Inovação da HSM Educação, orientado por Vijay Govindarajan (2011-2014);
  • Fundador da nMentors, empresa especializada em cursos à distância (2008-atual)
  • Diretor de tecnologia da informação (CIO) da holding de energia AES Brasil (2005-2008), incluindo AES Eletropaulo (energia, + 6 milhões-consumidores, são Paulo), AES Sul (energia, + 1,2 milhões-consumidores, Rio Grande do Sul), AES Tietê (energia, 2,6 gigawatts), Eletropaulo Telecom (telecomunicações, São Paulo) e AES.com (telecomunicações, Rio de Janeiro);
  • Gerente de infraestrutura de TI e desenvolvimento de sistemas da Ford South America (1996-2005);
  • Gerente de telecomunicações e data center da Autolatina, uma joint venture entre a Ford e a Volkswagen na Argentina e no Brasil. (1990-1995).

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