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Tech & Energy Think Tank

Think tank independente com foco em energia, tecnologia e tendências globais. Análises para apoiar decisões estratégicas com visão de impacto.

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Autor: Eduardo Fagundes

  • Quais os custos adicionais para a implantação de Cloud Computing?

    Tarefa de casa obrigatória de qualquer CIO é avaliar a migração de sua plataforma atual para cloud computing nas três modalidades básicas: privada, pública ou hibrida. Para um correto estudo de viabilidade é preciso conhecer o TCO de cada aplicação, incluindo sua infraestrutura. Isso é necessário para evitar surpresas nos custos dos provedores de cloud e para não inviabilizar projetos que podem ter um excelente retorno de investimento. Outro ponto importante é arrumar a casa antes de migrar para a cloud, não leve os problemas atuais para o novo ambiente e depois comece a culpar o provedor por problemas de compatibilidade, desempenho e segurança.

    Segue alguns pontos a observar nas questões de custos de cloud computing:

    1. Custo de transformações das aplicações atuais para novo ambiente, incluindo desenvolvimento e manutenção;
    2. Custo de compliance com o novo ambiente. Esse custo pode ser significativo se sua atual infraestrutura e modelo de governança estiverem mascarando a ineficiência atual dos processos;
    3. Custo por falhas na implantação do ambiente de cloud computing, incluindo a indisponibilidade e adição de novos recursos para estabilizar o ambiente;
    4. Custo por licenças de software adicionais que fazem parte no novo ambiente e não eram contemplados no seu ambiente atual;
    5. Custo de redesenho, otimização e aumento da largura de banda de Internet para atender ao SLA negociado com os clientes internos e provedor de cloud;
    6. Custo de implantação de novos controles de segurança para garantir o compliance da sua organização;
    7. Custo de elaboração do contrato com o provedor de cloud que deve ter uma profunda analise jurídica para evitar problemas futuros.

    Não subestime os custos de migração para cloud computing para evitar problemas no futuro ou que inviabilizem um bom projeto.

  • Tweets da semana 2011-10-23

    • Sustentabilidade e autossuficiência energética nas construções atuais. http://t.co/kz76OOfo #
    • Largest Data Centers: SuperNAP, Microsoft, DFT » Data Center Knowledge http://t.co/c5NdPogA #
    • Como obter sucesso na carreira profissional http://t.co/tKZDLaUV #
    • Será que os grandes perdem a capacidade de inovar? Serviço do Google para competir com o iTunes está 'próximo'. http://t.co/9QucERN2 #
    • Fórum aborda a certificação de DC sustentáveis Importante, porém é necessário reduzir o número. Quem paga é o cliente. http://t.co/k5SPw60K #
    • Emoção e disciplina. Boa combinação para o sucesso. Pan 2011, Brasil vence Cuba em e leva ouro no vôlei feminino: http://t.co/VUYt6PO7 #
    • @anision Você sabe qual o tier desses datacenters? #
    • Refrigeração adequada de data center é fator crítico para a alta disponibilidade http://t.co/LCa4dpTF #
    • Como reter talentos. As empresas devem pensar nas novas perspectivas dos jovens e adaptar seu modelo de gestão. http://t.co/irUsrLxO #
    • No mundo corporativo existem situações em que o executivo não tem controle e que tendem a reduzir seu desempenho. http://t.co/bbHvCJSH #
    • Uso de Power over Ethernet (PoE) simplifica e é ecoeficiente http://t.co/wl7dx9mm #
    • A máxima que ninguém é demitido por comprar um blackbery está em baixa. A RIM limitou money back da falha em US$350M. Onde pego o dinheiro? #
    • Discovery Science – lentes biônicas com reconhecimento facial. Mais uma ideia dos filmes de ficção que começa a se tornar realidade. #
    • Segredo revelado: saiba por que Steve Jobs usava sempre a mesma roupa http://t.co/WOoAvVZk via @UOL #

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  • Sustentabilidade e autossuficiência energética nas construções atuais

    Sustentabilidade e autossuficiência energética são pontos fundamentais nas construções atuais. Arquitetos e engenheiros estão sendo desafiados a criar novas formas de construir com eficiência, aproveitando todo o potencial do lugar para reduzir o uso de recursos naturais e gerar fontes de energia. Tudo isso oferendo mais conforto e prazer para os usuários desses lugares.

    Uma reportagem do Jornal Nacional da Globo, em 22/10/2011, mostrou as inovadoras construções na Dinamarca (http://glo.bo/oiOyij).  A reportagem mostra que os novos projetos desmistificam a ideia de que conforto e sustentabilidade não habitam o mesmo espaço. Na chamada arquitetura sustentável, natureza e qualidade de vida se encaixam perfeitamente em obras arrojadas, que aproveitam, ao máximo, o que o meio ambiente oferece. Segundo um morador, “é um jeito tropical de viver em plena Escandinávia” que pagou o equivalente a R$500 mil por um apartamento de três quartos. (Ops! Mais barato que muitos apartamentos de segunda linha em São Paulo. Por quê?)

    Segundo a reportagem, a Dinamarca está exportando projetos autossustentáveis para mais de 100 países. O mais ousado está em construção no Azerbaijão. O Azerbaijão é um país localizado no Cáucaso, na fronteira entre a Europa e a Ásia. A região nunca foi unificada, sendo composta por várias tribos que foram islamizadas. Pertenceu ao Império Persa entre os séculos XI e XVIII e, a partir, século XX integrou a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, da qual emancipou-se finalmente como unidade nacional independente em 1991. Nos últimos anos, o país está transformando sua paisagem metropolitana com novíssimas e inovadoras construções. (Veja no YouTube o programa Build it Bigger da Discovery, um dos meus programas preferidos, sobre construções em Baku, capital do Azerbaijão, http://youtu.be/oRNDB_2gwx0).

    O condomínio em Baku vai ocupar uma ilha inteira, na baía em frente à cidade. Os prédios terão formato de montanhas ou pirâmides para aproveitar o máximo de sol, e a ilha será autossustentável, com emissão zero de carbono. Veja o vídeo e atente-se para as características de autossuficiência energética do projeto.

  • Refrigeração adequada de data center é fator crítico para alta disponibilidade

    Refrigeração adequada de data center é fator crítico para alta disponibilidade

    Atualização do artigo em 19 de outubro de 2025

    Por mais importante que seja a operação dos data centers para as empresas e de todas as medidas de prevenção contra graves incidentes, eles sempre ocorrem. Em outubro de 2011, a RIM, fornecedora do Blackberry, deixou milhões de usuários sem serviço de dados no mundo inteiro por dois dias por problemas de infraestrutura do data center. A RIM ofereceu US$100 em compras de software para ressarcir os prejuízos dos usuários. Embora a culpa seja atribuída a um switch de rede, sabemos que o problema foi da equipe de projetou a contingência. Quem opera data centers deve estar atento a todos os detalhes da infraestrutura para evitar paralisações. Como na aviação, um grave acidente é resultado de várias pequenas falhas. A correta avaliação de risco é fundamental para mitigar problemas e evitar investimentos desnecessários. Felizmente, os fornecedores de soluções para data centers estão desenvolvendo novas tecnologias, mais eficientes e ambientalmente sustentáveis. Entre essas soluções estão os novos projetos de refrigeração para data centers.

    A ASHRAE, American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, desenvolve recomendações para a refrigeração de data centers que ajudam no aumento da disponibilidade das operações e não viola as especificações de garantia dos equipamentos instalados. Em 2008, a ASHRAE alterou a TC 9.9 da faixa de temperatura de 20°C a 25°C para 18°C a 27°C sem alterar os requerimentos de garantia.

    Para entender, a ASHRAE define seis classes de data centers (A1, A2, A3, A4, B e C) e especifica os intervalos de temperatura baseados em umidade e temperatura, medidas em diferentes circunstâncias. Essas medidas são plotadas em um gráfico psicrométrico, o intervalo recomendado é chamado de envelope.  As medidas de ambiente são obtidas através de um aparelho chamado psicrômetro constituído por dois termômetros idênticos colocados um ao lado do outro, que serve para avaliar a quantidade de vapor de água contido no ar. A diferença entre os dois termômetros é que um deles trabalha com o bulbo seco e o outro com o bulbo úmido. Esse dispositivo determina o ponto de orvalho e a umidade relativa do ar.

    As classes de data centers definidas pela ASHRAE para controle ambiental são:

    • A1 – para data centers com servidores corporativos e produtos de armazenamento;
    • A2/A3/A4 – para data centers com grande volume de servidores, produtos de armazenamento, computadores pessoais e workstations. A diferença entre as classes está nas especificações de temperatura e umidade em função dos equipamentos instalados e requerimentos de disponibilidade;
    • B – para escritórios com computadores pessoais, workstations, laptops e impressoras;
    • C – para ponto de vendas onde não existe nenhum tipo de controle de temperatura e umidade.

    A seguir são apresentadas a tabela e o gráfico psicrométrico das novas especificações para ambientes das recomendações da ASHRAE.

    tabela_ashrae_equipment_environment_specifications

     

    grafico_psychrometric_ashrae