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Autor: Eduardo Fagundes

  • Vivemos em um período de inovações incrementais

    O lançamento do Samsung S9 mostra que vivemos em período de inovações incrementais, ou seja, nenhuma novidade que introduza novos conceitos e mudança no comportamento dos consumidores e da sociedade. As inovações incrementais aumentam a eficiência dos artefatos tecnológicos, embora isto não signifique aumento considerável de produtividade. A Inteligência Artificial, que utiliza conceitos e algoritmos desenvolvidos no século passado, emerge graças aos novos computadores e processadores gráficas (GPU). As empresas estão aperfeiçoando os computadores quânticos para torna-los mais confiáveis. A Neuralink está trabalhando para conectar os cérebros humanos a máquinas de inteligência artificial para comunicação direta, resultado de estudos de muitos anos, incluindo do médico e cientista brasileiro Miguel Nicolelis. A automação extrema com robôs se auto programando para produzir em massa produtos personalizados viabiliza novos paradigmas na manufatura, melhorando a eficiência da automação industrial. O que não podemos é cair no erro de achar que tudo o que podia ser inventado já foi inventado, como disse Charles H. Duell, gerente do Escritório de Patentes dos Estados Unidos, em 1899.

    Samsung S9

    Temos que investir para disseminar as tecnologias atuais para todas as camadas da sociedade, permitindo maior eficiência nos processos, menor desperdício e preservação do meio ambiente. Isto deve melhorar a qualidade de vida das pessoas e justificar o esforço intelectual e financeiro até agora.

    As tecnologias disponíveis atualmente são suficientes para grandes saltos de eficiência das empresas. O desafio é orquestrar a introdução destas tecnologias de forma a gerar mudanças nas organizações. O arsenal tecnológico disponível hoje possibilita criar produtos e estruturas organizacionais enxutas e eficientes. O CEO deve, pessoalmente, avaliar e introduzir tecnologias que transformem seus negócios. Isto não é delegável.

    Enquanto aguardamos uma nova inovação disrupitva vamos transformando nossas empresas com as tecnologias disponíveis e esperar o novo lançamento da Apple, um smartphone para concorrer com o Samsung Note 8.

  • SpaceX construirá rede de satélites para Internet banda larga

    Mais um projeto de satélites para Internet. Desta vez, quem esta por trás é Elon Musk e tem apoio do governo americano. A ideia é atender regiões rurais desprovidas de comunicação de Internet ou de baixa qualidade. Este projeto soma-se a outros: como o Iridium, HughesNet e o Globalstar. Curiosamente, a Iridium usa foguetes da SpaceX para o lançamento de seus satélites. A ideia de Musk é criar condições para a exploração e colonização de Marte. O serviço da HughesNet aqui no Brasil tem preço atrativo para atender regiões remotas.

  • Computação quântica programável com silício

    A computação quântica deu um passo à frente com o desenvolvimento de um processador quântico programável feito com silício.Os cientistas esperam que os computadores quânticos sejam mais fáceis de controlar e fabricar. Isto será uma revolução gigantesca na área de inteligência artificial acelerando o processamento de redes neurais. Talvez, a previsão de 2040-2050 para os computadores pensarem como os humanos possa ser antecipada.

  • A hora da inteligência artificial e robótica

    Pode ser assustador, mas a inteligência artificial e a robótica estão transformando as empresas e o perfil da força de trabalho. Em pouco tempo funções hoje valorizadas perderão espaço para sistemas robotizados com inteligência artificial (AI). Isto vale tanto para a manufatura como para atividades administrativas de rotina. Hoje no Brasil petições de recuperação de créditos do ICMS já são elaboradas por sistemas de IA, eliminando o trabalho de advogados. Robôs assumirão atividades perigosas e executarão atividades com mais precisão, onde serão reprogramadas a cada nova atividade. O desafio é adequar a mão de obra e reinventar as empresas.