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O conflito entre a inovação e os modelos de governança atuais

Não existem dúvidas que as redes sociais na Internet transformaram a sociedade. A opinião pública é formada por pessoas de diferentes classes sociais e níveis de instrução. Antigos formadores de opiniões, como a mídia (jornais, radio e televisão), perderam o poder devido a conexão das pessoas via aplicativos móveis como o Twitter, Facebook e Instagram. Uma notícia tendenciosa é rapidamente neutralizada pelos comentários dos internautas. Essa rede social distribuída provoca mudanças de opiniões e comportamento das pessoas de forma imprevisível.

Uma empresa que não se adapta a essa dinâmica dos consumidores acaba perdendo competitividade e espaço no mercado.

A inovação alinha produtos e serviços as expectativas dos consumidores. Por outro lado, as organizações entendem que eficiência é quando se consegue repetir uma tarefa com disciplina e com a menor quantidade de recursos possível. Para isso implantam processos rígidos e que já funcionaram em outros lugares, melhor ainda se forem padrões internacionais como as normas ISO, Cobit, ITIL, TIA e tantos outros cultuados por aqueles que querem centralizar o poder.

Os processos gerados a partir desses modelos impõem tantas restrições que desmotivam e pune quem deseja inovar. Apesar dos modelos não descreverem as instruções de trconsumidores.rocessos exigem práticas estruturadas que embutem restrições e falta de flexibilidade para auto regulação da gestão a partir das transformações do comportamento do mercado provocado pelas redes sociais e conjuntura social, política e econômica.

O ponto chave nessa discussão é em que situação teremos mais lucratividade e satisfação dos clientes para garantir a sustentabilidade da empresa no mercado. No limite, o que prejudica a imagem e a rentabilidade das organizações é a falta de controle.

Os processos são implantados para melhorar os controles e poder trabalhar com pessoas menos qualificadas para reduzir custos e aumentar a qualidade e produtividade. Entretanto, se esses processos engessarem a empresa de nada adianta qualidade e produtividade se não houverem clientes para comprar os produtos.

O desafio é criar um modelo de gestão que controle os resultados de qualidade, produtividade, satisfação dos clientes e lucratividade a partir da auto regulação das práticas desenvolvidas por quem executa as tarefas. Isso envolve mudanças de paradigmas e modelo de negócio das organizações. Um tremenda desafio. 

e-Book

Vivemos um tempo em que decisões estratégicas nas empresas são cada vez mais influenciadas por algoritmos — muitas vezes sem que os conselhos compreendam plenamente seus critérios ou impactos. Este e-book convida conselheiros e líderes a refletirem sobre esse novo cenário, por meio de uma narrativa acessível que acompanha a jornada de um conselho diante da inteligência artificial. Com o apoio simbólico do personagem Dr. Algor, os conselheiros descobrem os riscos éticos, os dilemas da automação e a importância da supervisão consciente. Não se trata de um manual técnico, mas de uma ferramenta estratégica para quem deseja manter sua relevância na era algorítmica. Com lições práticas ao final de cada capítulo e uma proposta de formação executiva estruturada, o livro reforça uma mensagem central: a responsabilidade não pode ser automatizada — e cabe aos conselhos liderar com propósito, antes que a máquina decida por eles.

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