Como seria a KFC hoje se tivesse investido na carreira de Jack Ma? O fato é que a KFC continua vendendo frango e Jack Ma, fundador do Alibaba, é o homem mais rico da China.
O principal equivoco dos processos de avaliação atuais é que apenas oferecem feedback para enquadrar os funcionários aos padrões de comportamento e cultura da empresa, e alinhar o perfil técnico as características dos cargos que ocupam, previamente definidos. As empresas que fazem isso com excelência operacional estão fadadas ao fracasso, no longo prazo.
Os processos de desempenho devem considerar o Vetor Futuro na avaliação dos funcionários. O Vetor Futuro avalia o potencial do funcionário na transformação dos negócios da empresa para enfrentar os desafios futuros e novos mercados. Isso inclui conhecer sua visão de futuro, as atividades que está desenvolvendo fora do trabalho (cursos, startups, serviços voluntários, hobbies, etc.) e sua influência nas redes sociais públicas e internas (físicas e virtuais). (mais…)
A Resolução Normativa nº 687/2015 da Aneel que trata sobre a geração distribuída, atualização da resolução nº 482, cria enormes oportunidades para novos modelos de negócios e projetos de geração de energia, principalmente na geração fotovoltaica. Esse novo cenário regulatório de geração distribuída (GD) pode superar o modelo atual de comercialização do Mercado Livre de energia.
A nova resolução define como microgeração de energia até 75kWp e a minigeração até 3.000kW para fontes hídricas e até 5.000kWp para fontes renováveis (biomassa, eólica e fotovoltaica). Também, cria a oportunidade para consumidores se reunirem em cooperativas e consórcios, e ainda permite o consumo remoto. (mais…)
Hoje a transparência e a ética nas relações entre governos, pessoas e empresas são fundamentais para o desenvolvimento sustentável. Os objetivos de desenvolvimento sustentáveis (ODS) das Nações Unidas nos desafiam a buscar soluções para melhorar a qualidade de vida das pessoas e ações efetivas para reduzir os impactos das mudanças climáticas. Temos como trabalho infantil, trabalho escravo e rendimentos dignos são temas em debate.
Atualmente, quando compramos um produto não temos a menor ideia da origem de seus insumos e de seus custos originais. A cadeia de suprimentos é opaca para nós e só conhecida pela empresa que fabrica o produto final. Pode ser que uma empresa esteja tendo um lucro maior ou preço de venda menor por utilizar trabalho infantil ou técnicas de produção poluentes.
Empresas pioneiras já perceberam as vantagens competitivas das cadeias de suprimentos abertas, transparentes e a produção sustentável. Um exemplo, são os fornecedores de peixes John West que passou a incluir códigos nas latas de atum para permitir que um consumidor possa rastrear o produto de volta ao pescador. Só essa iniciativa aumentou em US$22,6 milhões em vendas da marca. (mais…)
Parece que existem dois consensos entre os economistas, a necessidade de um ajuste fiscal e o aumento da produtividade da indústria. A previdência é uma bomba relógio que se não desarmada agora destruirá a aposentadoria no futuro. De dezembro de 2014 até agosto de 2016 a massa trabalhadora perdeu R$10 bilhões, como resultado do desemprego e redução dos rendimentos. A recuperação projetada acontecerá, gradativamente, até o final de 2018. O desemprego recuará pouco de 11,9% em 2016 para 10,2% em 2020, enquanto a variação anual da massa salarial real atingirá 3,7% em 2020, menor que em 2004.
Segundo o IBGE, a produtividade nacional caiu de 3,4% em 2013 para -1,7% em 2015, onde produtividade é a relação entre a Produção Física e o Número de Horas Pagas. Existem outras formas de calcular a produtividade, como a relação entre PIB (Produto Interno Bruto) e o total de horas pagas trabalhadas ou ainda, a relação entre o PIB e a massa trabalhadora empregada.
Os sinais da economia brasileira e internacional mostram que temos um gigantesco desafio a frente, incluindo empresas, governo e nós mesmos. Nossa dívida pública associada com juros altos e crescimento negativo do PIB está levando o Brasil a bancarrota. A cada dia a situação piora, aumentando a dívida e reduzindo, drasticamente, a capacidade do governo investir em infraestrutura e deteriorando os serviços públicos e programas sociais. O número de desempregados aumenta e a inflação coroe o poder de compra de quem trabalha. Para quem lembra dos anos 80s fica ainda mais atormentado com essa situação. Bom, não podemos ficar parados esperando o pior, temos que agir imediatamente para proteger nossas empresas e o nosso patrimônio. Uma saída é desenvolvermos produtos e serviços com inovação por subtração e aumentarmos a produtividade nas empresas.
O capitalismo não é sustentável. O pensamento capitalista, onde o dinheiro é o objetivo das conquistas pessoais está, literalmente, está se autoconsumindo. Imagine, com o Rei Midas, que você deseja-se transformar em ouro tudo que tocasse. Em pouco tempo você morreria, porque todo o alimento que tocasse viraria ouro. De uma certa forma isso acontece com o pensamento capitalista, tudo que enxergamos buscamos uma oportunidade para ganhar dinheiro, mesmo que isso signifique destruir a natureza e tornar o planeta inabitável. Isso inibe algumas questões fundamentais dos seres humanos. Afinal, você nasceu apenas para buscar incessantemente dinheiro? Esse é o seu propósito como ser humano? Felizmente, parece que as novas gerações estão questionando essa atitude pouco racional.
A buzzword do momento é DX, Digital Experience, obviamente seguindo a calda longa do UX, User Experience. Segundo pesquisa do IDC, divulgado em janeiro de 2016, mais da metade das empresas no Brasil embarcarão em DX em 2016, estreitando a relação entre TI e as unidades de negócios. Um resultado surpreendente, principalmente comparando com a previsão de crescimento do mercado de TI de 2,6%, uma queda de 50% em relação a 2015. Particularmente, acredito que os respondentes classificaram a implementação de um novo sistema ou o lançamento de um aplicativo móvel com uma transformação digital nas suas empresas. Encantar (gosto dessa palavra) os clientes com uma experiência digital é muito mais que aplicativo, é simplificar a vida do cliente, tornando sua empresa parte do seu cotidiano.
Acredito que temos um poderoso mecanismo para alavancar nosso crescimento e mitigar alguns dos principais riscos globais que, infelizmente, não estamos usando e nem sequer está na pauta de discussões – as Zonas de Processamento de Exportação (ZPE).
As ZPEs são parques industriais, limitados fisicamente, para a instalação de indústrias exportadoras localizadas em regiões com potencial de desenvolvimento econômico. O Brasil tem 24 ZPEs autorizadas e algumas em funcionamento, como a ZPE do Complexo do Pecém no Ceará. A ZPE Paulista está localizada na cidade de Fernandópolis. A atual legislação permite apenas o funcionamento de indústrias e a obrigatoriedade de exportação de 80% da produção. O grande benefício das ZPEs é a isenção de impostos de exportação e importação e alguns impostos estaduais e municipais. Está sendo discutido no Congresso a extensão dos benefícios para áreas de serviços, incluindo serviços de data centers, fábricas de software e call centers.
Um dos destaques do Fórum Econômico Mundial 2016 em Davos foi a discussão dos riscos globais com base no relatório Global Risks 2016, resultado da avaliação de 750 especialistas sobre 29 riscos globais e seus impactos e probabilidades de ocorrência no horizonte de 10 anos. O maior potencial de impacto é a falha das ações para mitigação das mudanças climáticas. Esta é a primeira vez desde 2006 que um risco ambiental está no topo da classificação, superando o uso de armas de destruição em massa (2), crise hídrica (3), imigração involuntária em larga escala (4) e severas mudanças no preço de energia (5).
Entretanto, as maiores probabilidades de ocorrência em 2016 são: a migração involuntária em larga escala, seguido de eventos climáticos extremos (2), falha na mitigação das mudanças climáticas (3), conflitos regionais (4) e catástrofes naturais (5).
Para os próximos 18 meses são: migração involuntária em larga escala (52,0%); colapso ou crise nos Estados (27,9%); conflitos regionais (26,3%); desemprego ou subemprego (26,0%) e falhas nos governos nacionais (25,2%).
Para os próximos 10 anos, o relatório menciona como maiores probabilidades de ocorrência: crise no abastecimento de água (39,8%); falha na mitigação das mudanças climáticas (36,7%); eventos extremos do clima (26,5%); crise de alimentos (25,2%); e, o aprofundamento da instabilidade social (23,3%).
Todos esses eventos geram consequências em outras áreas. Veja o mapa de risco a partir dessas análises:
No caso brasileiro, nosso maior risco e impacto está na falha da governabilidade nacional. A crise no Congresso e o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, geram incertezas na economia e na sociedade. Situação nada favorável para investimentos externos.
É nesse cenário complexo e desafiador que estão as grandes oportunidades para as ZPEs brasileiras. A atual legislação para as ZPEs garante os contratos e blinda as empresas das mudanças políticas e de legislação no país. Essa segurança facilita e garante o planejamento de longo prazo das empresas instaladas no quadrilátero da ZPE.
Se analisamos o quadro abaixo nossas vantagens estão nas ameaças em outros países. Por exemplo, Temos poucas ameaças e probabilidade de desastres naturais extremos, crise alimentar (pelo contrário, somos exportadores de alimentos), ataques terroristas, falhas na implementação de ações de mitigação de mudanças climáticas entre outras. Além disso, as empresas podem utilizar energia renovável, contribuindo para a neutralização do carbono em seus países. Uma das maiores motivações das empresas virem para as ZPEs brasileiras é a redução dos riscos de operarem em países onde as ameaças e probabilidades são maiores.
Para nós, as vantagens começam com a redução do desemprego, categoria que está no top da lista. Utilizando uma estratégia correta para fornecimento de energia para as empresas da ZPE, utilizando autoprodução de energia ou comprando do Mercado Livre de energia é possível reduzir custos e blindar as variações dos preços, incluindo o aumento do valor do barril do preço previsto para os próximos anos.
Outros problemas com crise fiscal, falhas na governabilidade e aprofundamento da instabilidade social serão superadas no médio prazo. O atual período de turbulência que o país atravessa é irrelevante para projetos de longo prazo.
Praticamente, temos uma ZPE por Estado, permitindo que as empresas se instalem próximas das fontes de matéria-prima mais importantes para a sua produção ou logística de distribuição. Podem ainda elaborar planos de continuidade de negócios usando mais de uma ZPE.
O uso mais intenso das ZPEs brasileiras depende mais dos empresários do que do governo. Como a legislação e processos de homologação das empresas para operarem dentro das ZPEs já está estabelecido basta apenas atrair empresas internacionais para operarem nas ZPEs, que pode ser realizado pelas administradoras das ZPEs ou por empresários locais interessados em parcerias internacionais. O governo pode ajudar na divulgação através de seus órgãos de fomento e divulgação, embaixadas e escritórios comerciais no exterior.
O Congresso Nacional pode ajudar acelerando a aprovação da alteração de lei que permite a extensão dos benefícios das ZPEs para a área de serviços, abrindo enormes oportunidades de emprego nas cidades onde estão instaladas as ZPEs.
Enfim, não podemos perder mais uma oportunidade de crescimento econômico e melhoria de emprego por falta de iniciativa.
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