efagundes.com

Tech & Energy Think Tank

Think tank independente com foco em energia, tecnologia e tendências globais. Análises para apoiar decisões estratégicas com visão de impacto.

Assine a Newsletter no Linkedin

Autor: Eduardo Fagundes

  • Sem suporte para browsers móveis, o Adobe Flash é irrelevante.

    Nada mais frustante que acessar uma página na Internet através de um smartphone ou tablet e não ter acesso ao conteúdo em Adobe Flash. Como o iPad e iPhone não têm suporte ao Flash os desenvolvedores passaram a criar suas aplicações em HTML 5. Mesmo o Android tendo suporte ao Flash em pouco tempo não será mais necessário, pois a estratégia de uso do HTML 5 já está em curso. Porém, é inegável o poder das facilidades do Flash para animação e jogos, e a grande quantidade de programadores de Flash. Entretanto, sem suporte para equipamentos móveis o Flash é irrelevante.

    A saída da Adobe foi criar o Adobe AIR, um runtime que permite aos desenvolvedores implementar aplicações autônomas construídas com HTML, JavaScript, ActionScript ®, Flex, Adobe Flash ® Professional eAdobe Flash Builder ® em várias plataformas e dispositivos, incluindo o Android ™, BlackBerry ®, os dispositivos iOS, os computadores pessoais e televisões. O runtime da Adobe é como a máquina virtual JAVA (Java virtual machine).

    Desta forma, independente do equipamento é possível executar as aplicações em Flash e aproveitar todo o legado e conhecimento existente. Melhor, não perder o contingente de programadores fieis ao Flash.

    Por outro lado, tudo que é proprietário e exige pagamento de royalties sempre será questionado e poderá não acompanhar as grande viradas das tecnologias que ocorrem de tempos em tempos.

    Atualmente, a Apple se defende dos problemas de desempenho do iTunes alegando que o software é pesado porque precisa suportar as versões antigas dos iPods. As versões do Blackberry Messenger estão cada vez maiores gerando problemas de desempenho.

    Ou seja, tudo que precisa ser instalado nos equipamentos remotos em algum momento do tempo apresentará problema. A solução é deixar tudo na nuvem. Nessa linha, acredito que por mais criativa que tenha sido a solução da Adobe ela é apenas paliativa.

  • As empresas precisam alocar tempo para inovar

    Muitos executivos afirmam que não têm tempo e dinheiro para iniciativas de inovação. Entretanto, desperdiçam tempo em tarefas que pouco agregam valor a suas operações. A experiência mostra que se de tempos em tempos houve uma revisão de processos e limpeza do excesso de papeis é possível otimizar o tempo. A metodologia 5S ajuda nessa tarefa.

    Trabalhar com inovação exige processo. É necessário definir objetivos desejáveis para a inovação. Deve existir um processo que monitore as tendências do mercado e do comportamento dos consumidores. Os projetos de inovação devem reunir pessoas de diferentes ideias, incluindo fornecedores e clientes. Periodicamente, a empresa deve incentivar a reunião de grupos de funcionários para discutir formas de inovar.

    Para ilustrar esse comentário veja o vídeo Innovating on a Shoestring da Harvad Business Publishing

  • Uma plataforma tecnológica para as novas empresas

    Assim como os jovens tem a Internet, smartphones e redes sociais inseridos no seu cotidiano, as novas empresas tem a computação em nuvem, softwares open source e outsourcing de serviços de TI no seu dia a dia. O uso das novas tecnologias traz uma enorme vantagem competitiva em custos e agilidade organizacional. O acesso às informações é livre e os equipamentos corporativos confundem-se com os pessoais. Ora uma informação é acessada via um notebook ora através de um tablet PC. Dentro de um cenário flexível e dinâmico, qual é a melhor plataforma tecnológica para as novas empresas? A resposta é uma plataforma tão flexível e dinâmica quanto os novos negócios.

    As aplicações de gestão de processos essenciais são contratos na modalidade de software como serviços (SaaS) acessados através de conexões seguras de Internet. Os softwares de gestão específicos são best-of-breed, ou seja, os melhores do mercado. A integração de dados é através de conectores disponíveis nos próprios softwares.

    Como muitos colaboradores são contratados por projeto, os softwares de PCs são hospedados em uma infraestrutura virtualizada de desktop (VDI – virtual desktop infrastructure). Esse ambiente permite o uso dos softwares independente do sistema operacional ou versão instalados nos PCs dos colaboradores. Garante que os dados do projeto fiquem na empresa com segurança e livres de vírus. Protege a empresa de acusações de uso de softwares não autorizados, evitando pesadas multas e exposição. Toda a gestão das máquinas virtuais é feita de forma centralizada com ganhos de performance substanciais.

    Um ambiente de virtualização de desktops tem um custo total de operação (TCO) 50% menor que o modelo tradicional de gestão de PCs com softwares instalados remotamente. Esse modelo traz um aumento significativo de produtividade dos usuários que passam a ter alta disponibilidade dos serviços de TI.

    Na área de ferramentas de colaboração para e-mails, compartilhamento de calendários e contatos, transferência e compartilhamento de arquivos, suporte para mensagens instantâneas e agregador de feeds das redes sociais existem várias soluções no mercado, incluindo alguns softwares livre.

    Para melhorar a produtividade dos funcionários e do serviço de Service Desk, a melhor alternativa é o outsourcing através de um contrato com experiência no ramo, agilidade e flexibilidade do parceiro de negócios.

    Virtual Desktop Infrastructure

     

  • Gestão do consumo da energia: um desafio para os usuários de TIC

    A Internet gerou uma revolução nas comunicações transformando a forma como os consumidores interagem com outras pessoas, empresas e governos. O próximo desafio será colocar nas mãos dos consumidores o controle eficiente do seu consumo de energia. Os usuários de TI e telecomunicações (TIC) podem oferecer uma forte contribuição para a redução do consumo de energia e optando pelo uso de energias renováveis. O Greenpeace acompanha algumas empresas de TIC que desenvolvem projetos significativos para o uso eficiente de energia que impactam na redução da emissão de gases do efeito estufa (GHG) e das mudanças climáticas. Certamente, estar no Leaderboard do Greenpeace traz uma enorme reputação para as empresas. Na quinta versão do relatório do Greenpeace liberado em fevereiro de 2012 vale os seguintes destaques:

    • Cisco, Ericsson, Fujitsu se destacaram nos critérios de fornecimento de informações para os estudos de caso detalhando como suas tecnologias geram reduções significativas das emissões;
    • A Softbank se destacou com declarações fortes e esforços para tirar o Japão da dependência da energia nuclear pós-Fukushima.
    • Google, Cisco e Dell se destacaram por usar mais de 20% de energias renováveis ​​a nível global em suas infraestruturas.

    Download do relatório do Greenpeace.