Investidores querem mais informações sobre questões ambientais, sociais e de governança corporativa antes de colocar dinheiro em uma empresa, segundo uma pesquisa da consultoria EY (Ernst & Young). Em 2016, 68% dos 320 investidores com mais de US$10 bilhões em ativos disseram que as informações não financeiras são fundamentais para definir o destino de seus investimentos. Simultaneamente, os executivos são pressionados para a transformação digital de seus negócios, buscando os benefícios da automação extrema usando as tecnologias da Industria 4.0 e sistemas mais inteligentes fazendo uso de sensores remotos (IoT), Big Data, realidade aumentada e inteligência artificial (Machine Learning, Redes Neurais e Deep Learniing). O uso destas tecnologias reduz o impacto ambiental e o aquecimento global, porém também reduz, drasticamente, o número de empregos. A velocidade das mudanças tecnológicas gera uma rápida obsolescência de algumas habilidades humanas, incluindo o raciocínio mental, e um desafio para a requalificação da mão de obra. Para ser sustentável e usando as novas tecnologias digitais as empresas precisam ampliar suas ações sociais com a comunidade, incluindo o fomento ao empreendedorismo. (mais…)
Autor: Eduardo Fagundes
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Reposicionamento da HPE: Concluído o spin-merge da HPE com a MicroFocus
Quase um depois de anunciado o spin-merge (spin-off e merge) da HPE – Hewlett Packard Enterprise – com a MicroFocus, criando uma das maiores empresas de software do mundo, iniciará a operação no dia 1º de setembro de 2017. A MicroFocus, proprietária do Linux SuSe e da Attachmate, pagou US$8,8 bilhões pela HPE, pagos US$2,5 bilhões em dinheiro e os acionistas da HPE ficarão com 50,1% da nova empresa. Esta é a segundo grande spin-merge da HPE, o primeiro foi a venda da sua divisão de serviços de consultoria para a CSC (Computer Sciences Corporation). A HPE deve se concentrar em três grandes negócios: definição de ambientes por software (software-defined) e cloud computing; infraestrutura para data centers; e, Internet of Things. (mais…)
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As empresas conseguem reter pessoas capazes de executar transformações disruptivas?
Por sorte, tenho contato com centenas de jovens todos os anos, trabalhando como professor de cursos de pós-graduação em tecnologia e em um programa de MBA além de milhares de estudantes online como produtor e tutor de cursos a distância. Isto me permite acompanhar as expectativas e desafios de jovens qualificados, que trabalham em empresas de todos os portes e setores, além de muitos empreendedores. Nos estudos de casos que aplico é nítida a diferença entre alunos que trabalham em organizações já estruturadas e de quem tem ou aspira ter seu próprio negócio, a partir das soluções propostas para os desafios apresentados. Embora não seja unânime, os empregados em corporações têm pensamentos mais lineares e estruturados e os empreendedores menos estruturados. A maioria estuda para dar saltos na carreira, buscando melhores cargos e salários, ou para desenvolver o seu próprio negócio (o MBA da FIAP tem foco no empreendedorismo). Isto coloca um desafio para as grandes e estruturadas empresas que seguem rígidos modelos de governança corporativa: como reter os talentos que possam fazer as transformações disruptivas que o mercado exige? Uma das solução é criar startups para produzir produtos e serviços que serão adotados pela empresa no futuro.
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As empresas conseguem reter pessoas capazes de executar transformações disruptivas?
Por sorte, tenho contato com centenas de jovens todos os anos, trabalhando como professor de cursos de pós-graduação em tecnologia e em um programa de MBA além de milhares de estudantes online como produtor e tutor de cursos a distância. Isto me permite acompanhar as expectativas e desafios de jovens qualificados, que trabalham em empresas de todos os portes e setores, além de muitos empreendedores. Nos estudos de casos que aplico é nítida a diferença entre alunos que trabalham em organizações já estruturadas e de quem tem ou aspira ter seu próprio negócio, a partir das soluções propostas para os desafios apresentados. Embora não seja unânime, os empregados em corporações têm pensamentos mais lineares e estruturados e os empreendedores menos estruturados. A maioria estuda para dar saltos na carreira, buscando melhores cargos e salários, ou para desenvolver o seu próprio negócio (o MBA da FIAP tem foco no empreendedorismo). Isto coloca um desafio para as grandes e estruturadas empresas que seguem rígidos modelos de governança corporativa: como reter os talentos que possam fazer as transformações disruptivas que o mercado exige? Uma das solução é criar startups para produzir produtos e serviços que serão adotados pela empresa no futuro. (mais…)