A grande estrela do CES 2017, a maior feira de conectividade do mundo, em Las Vegas (EUA), será a tecnologia 5G, que substituirá a tecnologia 4G em 2020. A 5G permitirá a conexão de milhões de usuários com taxas de transmissão de 100Mbps em regiões metropolitanas e 1Gbps em andares de escritórios. Uma característica importante é a latência entre 1 e 10ms, limitada a velocidade da luz, permitindo a monitoração e controle em tempo real de carros e outros sistemas de missão crítica que exigem respostas imediatas. Impulsionará aplicações de Internet of Things (IoT) permitindo a conexões de milhões de dispositivos para aplicações M2M (machine-to-machine). Isto exige uma revisão da estratégia da arquitetura das aplicativos móveis. A história mostra que aplicações em duas ou três camadas (apresentação, processamento e base de dados) foram substituídas pelos navegadores de Internet quando as taxas de transmissão aumentaram e permitiram maior transferência de dados. A história se repetirá?
Autor: Eduardo Fagundes
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Pouca inovação das empresas brasileiras dificulta a retomada da economia
Uma pesquisa do IBGE mostrou que apenas 36% das 132.529 empresas com mais de dez empregados adotou alguma prática de inovação em seus produtos entre 2012 e 2014. No período de 2006 a 2088 o percentual era de 35,7%. Uma outra pesquisa, da ABDI, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, comparou o último trimestre de 2015 e o primeiro trimestre de 2016. Nessa pesquisa, realizada com empresas com mais de 500 empregados, o percentual caiu de 44,9% para 37,6%. O que se nota é que independente do cenário econômico e político a inovação não é prioridade para as empresas. Em não criar uma cultura de inovação as empresas têm uma enorme dificuldade para manter sua competitividade, enfrentar períodos de crise de econômica e acompanhar as transformações tecnológicas e comportamentais do mercado. Obviamente, colocar a culpa no governo, nos altos impostos e na crise internacional de 2008 é a forma mais confortável para justificar a incompetência. (mais…)
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2030: O ano mais esperado do século
O ano 2030 será impressionante. Vários eventos importantes estão previstos, como a suspensão da fabricação de carros a combustão na Alemanha, o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU (ODS), supercomputadores com software de Inteligência Artificial pensando como humanos, consolidação da quarta geração da indústria, novos modelos de negócios apoiados em novas tecnologias (IoT, Big Data, IA, etc.), e a grande expectativa da primeira missão tripulada à Marte. Outra expectativa, não muito interessante, é o aumento da temperatura da Terra e os eventos extremos climáticos e conflitos por água potável decorrentes deste fenômeno. Essas previsões para 2030 são convergentes e fortemente relacionadas. (mais…)
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2016 ano da Inteligência Artificial, DevOps e Metodologias Ágeis
Eles estão chegando… softwares de Inteligência Artificial tomaram a cena das discussões tecnologias e, quem diria, das econômicas. Os gigantes da indústria de TI já disponibilizam serviços de computação cognitiva, como o Watson da IBM, vários experimentos da Google (incluindo o Allo) e Microsoft. Facebook, Twitter, Pinterest e outros já incorporam funcionalidades de IA. Isso nos leva a acreditar que os Apps para smartphones estão com seus dias contados, sendo substituídos pelos Chatterbot (ou Chatbot), que estabelecem conversas de áudio e texto com as pessoas. (mais…)