BNDES abandonou a política de criação de empresas “campeãs nacionais”

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abandonou a controvertida política de criação de “campeãs nacionais”. A promoção da competitividade de grandes empresas de expressão internacional é uma agenda que foi concluída, segundo o presidente Luciano Coutinho.

Ele afirma que a política tinha “méritos” e chegou “até onde podia ir”, porque o número de setores em que o País tem potencial para projetar empresas líderes é “limitado”. Ele citou os segmentos de petroquímica, celulose, frigoríficos, siderurgia, suco de laranja e cimento. “Não enxergo outros com o mesmo potencial”, afirmou.

Coutinho estima que a taxa de investimento chegará a 20% do Produto Interno Bruto em 2014, o que significaria uma “retomada”, ainda que distante dos 25% considerados ideais. E prevê que o PIB pode crescer “tranquilamente” 4,5% no ano que vem.