Bolívia e Paraguai definem o norte para a economia da América do Sul?

O novo presidente do Banco Central da Argentina, Frederico Sturzenegger, afirmou que Bolívia e Paraguai são o “norte” para a política econômica do Mercosul. “Quando ouvimos que os bolivianos têm uma inflação de 2,5% e um crescimento de 5%… Nos dá um norte. O Paraguai com inflação de 4%”, disse. “Desejo que o Mercosul possa convergir para um processo de maior harmonização das políticas econômicas”, afirmou o ministro brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.

Podemos enxergar essa declaração de duas formas: com péssimo, ver que o Brasil está perdendo a liderança e prestigio na América do Sul; com otimismo, entender que podemos reforçar o comércio com esses países e alavancar novos negócios.

Prefiro encarar do lado otimista. O Brasil tem recursos materiais, financeiros e humanos para contribuir com o desenvolvimento dos países da América do Sul e reativar sua economia. Serve também como um alerta e exemplo para rever nossa política econômica. Se não ocuparmos esse espaço outros o farão.

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