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Mudança transformacional

Apenas metade dos executivos acredita que suas empresas possam realizar mudanças transformacionais, segundo uma pesquisa com 106 executivos realizada pela Forbes em 2014.

Um dos maiores desafios citados é designar pessoas certas para implementar os projetos (88%) e a necessidade de alocar recursos suficientes para iniciar (85%). Essa pesquisa confirma que uma boa parte das empresas não estão preparadas para as mudanças do cenário econômico.

A crise de 2008 do setor financeiro internacional afetou todas as empresas no mundo e poucas estavam preparadas para enfrentar a crise. Não apenas as pequenas, a GM no Estados Unidos teve que ser socorrida pelo Governo para não fechar as portas. O desafio é como se preparar para as mudanças.

Mudanças ocorrem todo o tempo, não apenas em catástrofes. Veja o caso da Lockheed Martin, uma empresa americana de 100 anos focada em soluções de defesa para a Guerra Fria, quando o governo americano cortou o budget ela teve que se transformar. Atualmente, 90% de seus negócios estão concentrados em negócios internacionais e para produtos não ligados a defesa.

Outro exemplo é a IBM. Provavelmente, ninguém que conhecia a IBM em 1911 quando foi fundada a reconheceria hoje. Após décadas fabricando hardware, atualmente a maior parte da sua receita vem da área de serviços.

Uma mudança catastrófica para uma empresa pode acontecer a partir de uma mudança regulatória da legislação do país onde atua. Um exemplo é a legislação ambiental que obriga as empresas a modificar seus processos produtivos e materiais para se adequar as novas normas sob o risco de pesadas multas.

A condição essencial para garantir a manutenção dos negócios é avaliar continuamente o valor que a empresa entrega aos seus clientes. As necessidades dos clientes mudam constantemente e as empresas devem criar mecanismos para monitorar e antever as mudanças de comportamento e as condições de mercado.

Uma solução para isso é usar como vantagem competitiva a análise de grandes volumes de dados, o Big Data. Segundo a pesquisa da Forbes, apenas 60% dos entrevistados disseram que usam de forma satisfatória os recursos de análise para entender o comportamento dos clientes e tomam ações a partir dessas informações.

Portanto, a capacidade de transformação deve ser um dos principais atributos das empresas que desejam durar. Para isso devem contar com pessoas certas para iniciar o processo de transformação e usar de forma eficiente soluções de análise de dados para sempre entregar valor aos seus clientes.

e-Book

Vivemos um tempo em que decisões estratégicas nas empresas são cada vez mais influenciadas por algoritmos — muitas vezes sem que os conselhos compreendam plenamente seus critérios ou impactos. Este e-book convida conselheiros e líderes a refletirem sobre esse novo cenário, por meio de uma narrativa acessível que acompanha a jornada de um conselho diante da inteligência artificial. Com o apoio simbólico do personagem Dr. Algor, os conselheiros descobrem os riscos éticos, os dilemas da automação e a importância da supervisão consciente. Não se trata de um manual técnico, mas de uma ferramenta estratégica para quem deseja manter sua relevância na era algorítmica. Com lições práticas ao final de cada capítulo e uma proposta de formação executiva estruturada, o livro reforça uma mensagem central: a responsabilidade não pode ser automatizada — e cabe aos conselhos liderar com propósito, antes que a máquina decida por eles.

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