Eduardo M Fagundes

Artigos

Coletânea de artigos técnicos e reflexões de Eduardo M. Fagundes publicados entre 2011 e 2017

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Autor: Eduardo Fagundes

  • Por uma legislação específica para data center no Brasil

    Temos que ter no Brasil uma legislação específica para data centers no Brasil para conseguirmos competir. O setor deve ter taxas de importação reduzidas, custo de energia mais barato e fomentar o ensino de tecnologia.

    O Alibaba lançou oficialmente seu serviço de cloud computing através da sua subsidiária Aliyun. Esta é a terceira instalação da unidade focada em serviços globais, além dos data centers em Hangzhou e Qingdao.

    O novo data center terá inicialmente 10.000 servidores para atender a clientes em Pequim e na região do norte da China. Alguns dos principais clientes incluem instituições governamentais de pesquisa, organizações financeiras, e startups.

    Existem quatro serviços disponíveis: servidores em nuvem, serviços de banco de dados relacionais, serviços de armazenamento e serviços de balanceamento de carga, segundo a divulgação da empresa.

    A tecnologia está disponível para qualquer um com preços cada vez mais baixos. As ferramentas de software para construção de aplicações são acessíveis a todos. O mundo está digital.

    O desafio é a legislação que protege as informações. Em um regime politico de controle da informação como o chinês, quem garante que os dados armazenados e processados lá estão protegidos?

    Por outro lado, quase tudo na China é mais barato do que no resto do mundo. Eles estão inaugurando cinco universidades no mesmo padrão da Universidade de Harvard. O número de engenheiros formados por ano é superior de outros países.

    Difícil competir.

    Por aqui, os data centers sofrem com os custos de importação de equipamentos para sua infraestrutura, poucos fornecedores de construção de data centers, preços elevados de energia e baixa qualificação da mão de obra e impostos elevados.

    O setor de data centers deve se unir para revindicar uma legislação específica para evitar o colapso dos negócios no Brasil, gerando desemprego e dependência do processamento no exterior.

  • Qual o futuro dos tradicionais PCs?

    Após desistir do mercado de PCs, Sony registra uma perda superior a US$ 1 bilhão no ano fiscal de 2013. A IBM vendeu em 2005 sua divisão de PCs para a Lenovo e em 2014 sua divisão de servidores x86. O mercado de tablets cresce a cada ano. A modalidade BYOD (Bring-Your-Own-Device) reduz a necessidade das empresas adquirem PCs, smartphones e tablets. A nova geração de software de produtividade como o MS-Office 365, Google Apps e iCloud da Apple estão na nuvem, incluindo o armazenamento. Com isso o compartilhamento de dados entre os devices fica fácil, integrada e, principalmente, colaborativa. Aparentemente, o fim dos tradicionais PCs está próximo.

    Hoje eu consigo fazer quase tudo com o meu iPad e um teclado. As aplicações estão na nuvem e consigo compartilhar os dados com o meu smartphone Android e o meu tradicional notebook com Windows. A sincronização dos arquivos é automática e quase instantânea. Confesso que a única coisa que não consegui ainda me adaptar é a entrada de dados que insisto em usar um teclado tradicional.

    Quando as interfaces homem-máquina os aplicativos dos tablets superam as aplicações via browser. Para os mais jovens a expressão “homem-máquina” pode parecer antiga, porém por incrível que possa parecer os conceitos básicos de TI não mudam. Explico, na era dos mainframes os sistemas tinham apenas uma camada, tudo era processado nos computadores e apresentados em um terminal “burro”. Com a evolução, os terminais se tornaram um pouco mais inteligentes e parte do processamento era feito pelo “firmware” do terminal. Evoluindo, criou-se o conceito de três camadas, onde o banco de dados ficava no mainframe, os programas no minicomputador (middleware) e a apresentação no computador pessoal (PC).

    Com a Internet, voltamos aos conceitos do mainframe processando tudo de forma centralizada e a camada de apresentação no browser. Com os tablets e smartphones, voltamos a ter as camadas de processamento e apresentação nos devices locais. O mundo da tecnologia da voltas.

    Dentro desse conceito entra a virtualização dos PCs, ou seja, pode-se executar tudo nos servidores remotos e ter apenas a camada de apresentação no device remoto. Para otimizar e minimizar o tráfego de dados parte do processamento pode ser feito por um aplicativo remoto.

    A virtualização dos PCs permite que você acesse qualquer aplicativo nos devices remotos, mesmo que não estejam adaptados. Isso traz mais segurança, proteção aos dados, imunidade aos vírus locais e permite o uso de qualquer tipo de device remoto com qualquer sistema operacional.

    Em resumo, o fim dos tradicionais PCs está próximo. Antes de fazer sua próxima compra de PCs pense no futuro.

  • Na crise a inovação é o bote salva-vidas das empresas

    Os economistas preveem que 2015 será um ano ainda mais difícil para a nossa economia e, consequentemente, para as empresas. Vários sinais mostram que essa previsão deve se realizar: aumento da inflação, alta dos juros, crise no setor automobilístico, controle artificial de preços pelo governo, entre outros.

    Para os executivos mais experientes, o remédio para crises já existe: corte de pessoal, redução de margens de vendas, corte nos investimentos, renegociação dos contratos de serviços essenciais e cancelamento de outros serviços. Se a crise se prolongar, fechamento de filiais e fábricas poderá ser a saída.

    Empresas com este perfil admitem enfrentar as crises econômicas com baixos crescimentos nos negócios. A justificativa, que protege os executivos, é que eles estão seguindo a cartilha da crise.

    Poucos são os executivos que aceitam assumir riscos para introduzir novos produtos e serviços para explorar novos mercados.

    Entretanto, não vejo outra saída para o cenário econômico do próximo ano. Notem que soluções inovadoras não significam desenvolver produtos ou serviços totalmente novos, a adoção de um novo modelo de negócios pode atender as expectativas de crescimento.

    Para que as soluções inovadoras estejam no mercado em 2015, o planejamento deve começar imediatamente. Forme uma equipe com diversidade cultural e social para discutir novas soluções de negócios. Convide seus principais fornecedores e clientes para colaborar com ideias. Nas reuniões de equipe esqueça a hierarquia da organização para não inibir as pessoas de darem suas opiniões. Estruture as ideias, eleja as melhores e desenvolva um modelo de negócios rápido para cada uma delas. Aprove as melhores.

    Até aqui foi fácil, pois só envolveu planejamento. A próxima fase é a mais difícil e que pode resultar no sucesso ou fracasso dos projetos: a execução.

    Selecione bons líderes para comandar a implementação dos projetos. Monitore constantemente a evolução dos projetos e faça os ajustes necessários em pequenos ciclos de desenvolvimento. Implante os projetos para grupos selecionados de clientes antes da massificação do produto ou serviço.

    Ainda dá tempo para crescer em 2015. Boa sorte.

  • A zona de conforto atrapalha o empreendedorismo

    Muitas pessoas criativas e bem sucedidas no emprego sonham em empreender. Conhecem o negócio que atuam e possuem uma boa rede de relacionamento que poderia alavancar um negócio. Alguns elaboram planos de negócios e avaliam oportunidades. Muitos negócios se mostram atrativos. Então por que não empreender? A resposta está na maldita zona de conforto.

    Às vezes converso com executivos altamente capacitados que se mostram frustrados por verem empresários menos capacitados ganhando mais dinheiro e tendo melhor qualidade de vida do que eles. Em alguns casos, são contratados por eles para a execução de um projeto ou de um serviço terceirizado.

    Muitos executivos alegam que trabalham tanto que falta tempo para pensar no futuro da carreira e de novas atividades mais rentáveis e que compatibilizem mais tempo para a família e lazer.

    Pessoalmente, acredito que existam dois fatores fundamentais que impedem o empreendedorismo: garantia do salário no final do mês e o status quo da posição que ocupa na empresa, principalmente se for uma grande empresa de boa reputação nacional e internacional.

    Esses fatores criam uma zona de conforto que impede o empreendedorismo.

    Muitos se assuntam com a complicada burocracia e os altos tributos pagos no Brasil que tanto atormentam a vida do empresário. Os períodos de instabilidade econômica do mercado também criam insegurança.

    Por outro lado, esses problemas também são enfrentados pelas grandes empresas e em alguns casos a saída é a redução do quadro de funcionários.

    Quem fica na zona de conforto e não está ativamente observando o mercado terá enormes dificuldades para reposicionar em situações de crise.

    Por sua vez, o empreendedor desenvolve habilidades para prospectar novos negócios e se adaptar a novas situações rapidamente.

    Minha sugestão é a prática constante do empreendedorismo, mesmo dentro da empresa. Tornando isso uma rotina você terá vários benefícios: maior motivação para o trabalho; novas oportunidades de trabalho na empresa; aumento do nível de empregabilidade, menos estresse pela manutenção do emprego; e, se desejar, começar uma carreira solo como continuidade natural da sua carreira.

    Empreenda!

  • Quer inovar? Acabe com a seleção de pessoal através de currículos

    Para inovar, você deve colocar desafios para pessoas que tenham visão holística, multicultural e intuição para capturar o novo. A equipe deve ter diversidade e, principalmente, sintonia com o novo negócio. Infelizmente, essas condições não se encontram analisando currículos. O empreendedor deve ir a campo para identificar essas pessoas.

    Empresas já estabelecidas há muito tempo e com baixo índice de inovação apenas repõe pessoas que tem em seu histórico profissional experiência nas atividades que irão executar. Ou seja, apenas fazem a reposição de uma peça na sua engrenagem organizacional.

    Essas empresas, normalmente, terceirizam o processo de seleção e recrutamento para empresas especializadas. Neste processo é definido o perfil técnico e de gestão do candidato e a partir de uma pesquisa nos currículos busca-se exatamente o perfil solicitado. Após a identificação dos candidatos é realizado alguns testes para avaliar os aspectos comportamentais e a seleção final fica por conta do gestor contratante.

    Esse processo funciona bem e a máquina organizacional continua operando. No início é necessário um tempo de ajuste da nova peça e depois de adaptada passa a funcionar como o previsto. Caso haja um problema de ajuste nos três primeiros meses a peça é novamente substituída. Os recrutadores funcionam como mecânicos e compradores. Selecionam a peça de melhor qualidade pelo menor preço.

    O problema, como em toda as máquinas, é quando ela se torna obsoleta não existe mais peças de reposição. Se insistir em continuar com a mesma máquina ela perderá a eficiência e deixará de funcionar.

    O ideal é fazer, continuamente, upgrades na máquina organizacional. Os processos devem ser constantemente atualizados e melhorados. Os processos devem ser inovados.

    Para isso, é necessário repensar o processo de seleção e recrutamento. A experiência deixa de ser relevante e deve ser priorizada a capacidade de inovação.

    Dentro desse contexto, o processo de seleção e recrutamento deve ser feito pelos executivos da empresa. Eles devem ir a campo para buscar os melhores talentos.

    A melhor maneira para encontrar as pessoas certas é através das redes de relacionamento. Uma indicação vale muito.

    Vejo as empresas que possuem programas de trainee investirem tempo e dinheiro no processo de seleção e recrutamento. Seria muito mais fácil, menos oneroso e mais assertivo se pedissem indicações dos professores. Por experiência própria como professor e gestor, os trainees se comportam da mesma forma no trabalho e na escola.

    Se quiser inovar, acabe com os currículos. Busque indicações na sua rede de contatos e com os professores das faculdades. É mais eficaz e mais barato.

  • Indicadores de eficiência energética e sustentabilidade de data centers

    Os data centers assumem uma importância cada vez maior nas operações de negócios. Com o crescimento cada vez maior da demanda por processamento para atender as aplicações pessoais (redes sociais, aplicativos móveis, jogo online, etc.) e de negócios (transações comerciais entre empresas, B2B, logística, ERP, etc.) os custos com energia e as emissões de gases do efeito estufa estão aumentado na mesma proporção. Apesar dos data centers utilizarem equipamentos e práticas de processos semelhantes os indicadores não são consistentes globalmente.

    Alguns indicadores utilizados para mediar a eficiência energética e de sustentabilidade dos data centers: PUE – Power Usage Effectiveness (eficiência energética); GEC – Green Energy Coefficient (coeficiente de energia verde); ERF – Energy Reuse Factor (fator de reutilização de energia); e, CUE – Carbon Usage Effectiveness (Uso eficaz do Carbono).

    • O indicador PUE é uma medida da energia total do data center dividido pelo consumo de energia dos equipamentos de TI. A recomendação é medir a energia consumida pelos equipamentos de TI na saída da unidade de distribuição de energia (PDU) ou na saída da fonte de alimentação ininterrupta (UPS). A medição da energia total do data center deve ser no ponto de distribuição central para incluir refrigeração, iluminação e infraestrutura de apoio, além das cargas dos equipamentos de TI;
    • O indicador GEC quantifica a parcela de energia de um data center que vem de fontes verdes. O GEC é computado como a energia verde consumida (medido em quilowatt-hora ou kWh) dividida pelo total de energia consumida pelo data center (kWh). Para efeitos do GEC, “energia verde” é definida como qualquer forma de energia renovável certificada por uma autoridade oficial;
    • O indicador FER identifica a parcela de energia que é exportada para a reutilização para fora do data center. O ERF é calculado como a energia reutilizada dividido pela energia total consumida pelo data center;
    • O indicador CUE permite a avaliação das emissões de gases do efeito estufa totais de um data center em relação ao seu consumo de energia de TI. O CUE é calculado como o total de emissões equivalentes de dióxido de carbono (CO2eq) do consumo de energia do data center dividido pelo total de consumo de energia dos equipamentos de TI;

    Os software de DCIM usando sensores remotos podem medir em tempo real o consumo de energia e as emissões de gases do efeito estufa.

  • Open Compute Project

    A Fundação Open Compute Project (OCP) é uma comunidade de engenheiros em todo o mundo com a missão de criar e entregar projetos de servidores, sistemas de armazenamento e equipamentos para data centers para a computação escalável.

    A proposta é compartilhar abertamente idéias, especificações e outras propriedades intelectual para maximizar a inovação e reduzir a complexidade operacional da computação escalável. A Fundação Open Compute Project fornece uma estrutura na qual os indivíduos e as organizações podem compartilhar a sua propriedade intelectual com Projetos Open Compute.

    PRINCÍPIOS

    • As tecnologias por trás dos data center são compreendidos por seus usuários, eles sabem o que eles precisam e querem, e podem inovar; a colaboração entre esses usuários e desenvolvedores de tecnologia é a melhor maneira para criar e desenvolver oportunidades de inovação neste ambiente. Esta comunidade deve fazer grandes planos e sonhar alto.
    • O esforço é para permitir o desenvolvimento mais eficiente da infraestrutura dos data centers, dos servidores, dos sistemas de armazenamento para levar a computação para pessoas com o menor custo e ampla distribuição.
    • Toda a tecnologia da infraestrutura e consumo de energia (renovável e não-renovável) tem impacto ambiental; O objetivo é reduzir o impacto ambiental.
    • Os projetos básicos que surgirem a partir deste projeto devem ser livremente implementado e melhorado por qualquer participante e por todos.
    • Os software e hardware open source servem para democratizar o acesso às melhores tecnologias para data centers. O foco do projeto é em tecnologias abertas com múltiplas fontes.
    • O benefício para a comunidade de participantes (contribuintes, consumidores e fornecedores de tecnologia) é fundamental para acelerar a inovação e maximizar as oportunidades para toda a comunidade Open Compute Project.
    • A interoperabilidade e conformidade são fundamentais para ampliar a eficácia. A colaboração com os organismos de normalização da indústria ajudam a encontrar um equilíbrio entre modularidade e personalização conforme necessário.
    • Transparência dos processos, incluindo comunicações, promove a participação, o respeito, a honestidade e a confiança.

    A iniciativa do projeto foi anunciada em abril de 2011 pelo Facebook para compartilhar abertamente projetos de centros de dados de produtos.

    A iniciativa saiu de um redesenho do data centers do Facebook em Prineville, Oregon desenvolvido por Frank Frankovsky. Alguns aspectos publicados já foram utilizados no data center de Prineville para melhorar a eficiência energética, seguindo o padrão do The Green Grid.

    Os componentes incluem:

    • Hardware para servidores um para processadores Intel e um para AMD. Em 2013, Calxeda contribuiu com um projeto com arquitetura de processadores ARM.
    • Open Vault Storage para a construção de grandes densidade de disco, com 30 unidades em um chassi de 2U Open Rack projetado para facilitar a substituição dos discos. Os discos de 3,5 polegadas são armazenados em duas gavetas, cinco de diâmetro e três de profundidade em cada gaveta, com ligações via Serial Attached SCSI. Outro conceito de design foi contribuído pela Hyve Solutions, uma divisão da Synnex em 2012.
    • Sistema de montagem mecânica: prateleiras com a mesma largura do lado de fora (600 mm) e profundidade e racks de 19 polegadas como padrão, projetados para montar chassis mais largos, com uma largura 537 milímetros. Isto permite encaixar mais equipamentos no mesmo espaço e melhora o fluxo de ar. Tamanhos de chassis de computação são definidos em múltiplos de um OpenU, que é de 48 mm, um pouco maior do que a típica unidade de bastidor.
    • Os projetos de data center com eficiência energética, incluem a distribuição de energia de 277 VAC que elimina uma transformação de energia em data centers típicos. Uma única tensão (12,5 VDC) de alimentação projetado para trabalhar com 277 VAC de entrada e de backup de bateria 48 VDC.
    • Em 8 de maio de 2013, um esforço para definir um padrão aberto de switch de rede foi anunciada. O plano era permitir que o Facebook carregasse o seu próprio sistema operacional na switch.

    Um projeto semelhante de switch personalizada para a plataforma do Google deve usar um protocolo OpenFlow.

    Essas iniciativas dos grandes data centers e apoiadas por parte dos fornecedores deve reduzir os preços dos equipamentos e tornar a operação dos data center menos onerosa.

    Em Janeiro de 2014 a comunidade OCP contava com 150 membros oficiais, incluindo  Bloomberg, Box, Cumulus Networks, IBM, IO, LSI, Microsoft e Yandex.

    Precisamos saber como os grandes fornecedores de equipamentos para redes irão se adaptar a esse novo cenário tecnológico.

  • Cinco coisas para o sucesso de um negócio digital

    O atraente mercado de aplicativos móveis tem motivado várias pessoas, principalmente os jovens, a desenvolver novos negócios. Engana-se, entretanto, quem pensa que é fácil entrar nesse mercado. Quem está de fora pode pensar em uma lógica simples: uma boa ideia, um bom programador e uma boa divulgação nas redes sociais. Pronto, agora é só esperar o dinheiro chegar. Mas se fosse fácil assim teríamos um milionário em cada esquina.

    Para criar oportunidades no mercado digital é preciso de pelo menos cinco coisas: (1) um bom plano de negócios; (2) um líder com capacidade de execução; (3) um bom profissional de finanças; (4) pessoas capacitadas e motivadas; (5) uma plataforma tecnológica robusta;

    Uma boa ideia é apenas parte do negócio. Ela tem que estar inserida dentro de um plano de negócios para mostrar como irá beneficiar os clientes, como o negócio funcionará, seu fluxo de caixa, a tecnologia que será adotada e o plano de implantação.

    O desafio é tirar do papel o plano de negócios. Isso requer uma forte liderança do empreendedor. Se você só tem boas ideias, procure um sócio com capacidade de execução. Detalhe: esse futuro sócio não precisa ser da área do negócio. O bom empreendedor é aquele que reconhece suas limitações e busca ajuda para realizar seus planos.

    Como o seu plano é ganhar dinheiro, você precisa do apoio de um bom profissional de finanças. Ele inclusive ajudará na obtenção dos recursos financeiros para executar seu projeto e aumentará a confiança dos investidores no negócio. Uma boa alternativa é convidar um investidor anjo que se proponha a oferecer apoio técnico ao projeto.

    Outro desafio é encontrar as pessoas certas para colaborar na execução do projeto e na operação do dia a dia. Se bem executadas as três etapas anteriores, você atrairá bons profissionais que estarão motivados a cooperar para o sucesso do empreendimento.

    O último ponto e fundamental para o sucesso do negócio é a escolha de uma plataforma tecnológica robusta. Não economize na solução. Lembre-se que o negócio tendo o sucesso que você espera ele crescerá de forma exponencial e exigirá uma plataforma que cresça da mesma forma. Selecione bem o parceiro de tecnologia.

    Sucesso no seu negócio digital.