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Tech & Energy Think Tank

Think tank independente com foco em energia, tecnologia e tendências globais. Análises para apoiar decisões estratégicas com visão de impacto.

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Autor: Eduardo Fagundes

  • Tecnologia: vilã e salvadora do trabalho no futuro

    Estima-se que existem 285 milhões de adultos fora do mercado de trabalho no mundo e, dos que trabalham, cerca de 100 milhões gostariam de trabalhar mais. Cerca de 30% a 45% da população economicamente ativa no mundo é subutilizada. Atualmente, existem cerca de 75 milhões de jovens desempregados. As mulheres representam um dos maiores grupos de trabalho inexplorados. Globalmente, cerca de 655 milhões de mulheres são menos economicamente ativas que os homens. Se, simplesmente, equiparássemos as mulheres aos homens poderíamos ter um crescimento de US$12 trilhões anuais do PIB até 2025, globalmente, valor equivalente a soma dos PIBs do Japão, Alemanha e Reino Unido. Em 2015, aproximadamente, 247 milhões de pessoas moravam em países que não nasceram, número que triplicou nos últimos 50 anos. Para este grupo de migrantes, os salários são entre 20% e 30% menores que os nativos. A automação (ou robotização) das atividades de trabalho pode chegar a 15% e 20% das categorias de trabalhadores de média qualificação. Cerca de 60% de todas as atividades podem ser, no mínimo, 30% automatizadas. Alguns cálculos demonstram que a tecnologia de automação pode afetar 1,2 bilhões de trabalhadores e cerca de US$14,6 trilhões em salários, em cerca de 50% da economia mundial. Paradoxalmente, enquanto a tecnologia destrói empregos, ela é a solução para a maioria das pessoas. (mais…)

  • Onde colocar a TI na estrutura organizacional?

    A CTEEP, empresa que opera linhas de transmissão de alta tensão de energia, resolveu colocar a área de TI na estrutura organizacional de Operações, incluindo a parte corporativa. Ou seja, a OT (Operation Technology) absorveu a tradicional IT (Information Technology). Este fato, a princípio, nos leva a refletir onde é o melhor lugar da TI nas organizações. Entretanto, acredito que a pergunta certa é: “Como e quem deve gerenciar a tecnologia da informação nas organizações? (mais…)

  • Baixa participação de mulheres na gestão de TI no Brasil

    O importante prêmio de destaques de CIOs promovido pela IT Mídia mostrou a baixa participação de mulheres na gestão de TI no Brasil. Apenas 10% dos destaques eram mulheres, dentre 21 indicados, e igual percentual foram as vencedoras em duas categorias. Isto o mostra o mercado dominado pelos homens e baixa diversidade nas empresas. Na TI, pouca diversidade pode reduzir a criatividade das soluções e perpetuar antigos vícios organizacionais. Imagine, apenas por hipótese, que um CIO não queira arriscar mover seu BI (Business Intelligence) para Big Data & Analytics. Certamente, ele encontrará razões de sobra para convencer a alta direção da empresa da sua opinião, perdendo enormes benefícios de alavancagem da empresa. (mais…)

  • Terceirize ou automatize todos os processos repetitivos

    Quase todos os processos que possam ser repetidos deixam de agregar valor à empresa, principalmente quando você ultrapassa os 80% de eficiência. Se você desenvolveu um processo inovador e eficiente, a concorrência irá copia-lo em pouco tempo, deixando de ser o fator de competitividade da sua empresa. Isso significa que você não pode dedicar grandes esforços para administrar processos já consolidados. Nestes casos, terceirize ou automatize.

    Na maioria dos casos, a primeira opção é automatizar os processos. As novas tecnologias de inteligência artificial e RPA – Robotic Process Automation – garantem uma eficiência maior que as pessoas, quando os processos são repetitivos. O custo é menor, considerando todo o ciclo de gestão de pessoal, incluindo contratação, benefícios, aspectos legais e desperdícios de tempos internos. (mais…)