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Autor: Eduardo Fagundes

  • Poderá a Microsoft com o Linkedin dominar o mercado virtual de trabalho?

    Os negócios virtuais estão em processo de transformação com as novas tecnologias para a Indústria 4.0, computação cognitiva e blockchain, deixando para trás o velho comércio eletrônico de mais 20 anos.

    A Indústria 4.0 usa sistemas cyber-physical, permitindo a automação de fábricas para produzir objetos personalizados, além de monitorar e controlar veículos autônomos, acompanhamento médico individual, otimização de processos através do aprendizado das máquinas (Machine Learning), entre outras aplicações usando Internet das Coisas (IoT), impressoras 3D, Big Data e Analytics. A computação cognitiva simula o pensamento humano em um modelo computadorizado, envolvendo análises avançadas de dados, reconhecimento de padrões e processamento de linguagem natural. O blockchain é visto atualmente apenas como uma inovação técnica do bitcoin, porém seu potencial é muito maior. O blockchain é uma cadeia de blocos que mantém registros de blocos anterior permitindo a validação de transações. (mais…)

  • A regulamentação dos postos de recarga de veículos elétricos

    No dia 1/6/2016 aconteceu uma audiência pública no senado federal para discutir a obrigatoriedade de instalação de pontos de recarga de energia para veículos elétricos em locais públicos, residenciais e comerciais. A PLC nº 65/2014 propõe que as concessionárias de distribuição de energia instalem pontos de recargas em locais que permitam que usuários de carros elétricos tenham autonomia para fazer longos deslocamentos. Os veículos são classificados de várias formas: levíssimos (bicicleta, scooter), leves e pesados.

    A questão é complexa e polêmica. De um lado a ANFAVEA e a ABVE, associações de veículos, apoiam a medida, pois é uma condição importante de incentivo e expansão do setor. Do outro lado, a ANEEL tem preocupações em compartilhar os investimentos necessários para instalar os pontos de recarga com todos os usuários de energia, embora apenas uma pequena parcela venha a se beneficiar, entre eles os de maior poder aquisitivo. (mais…)

  • Ainda não exploramos as vantagens da diversidade nas Universidades e nas empresas

    O financiamento estudantil, as cotas para negros nas Universidades, a forte pressão para o empoderamento das mulheres nas organizações e os programas de inclusão social podem ser polêmicos e gerar acaloradas discussões entre defensores e opositores, porém eles estão aí, fazem parte de programas de governo (independentemente de partidos políticos) e devem cumpridas. Sendo assim, temos que explorar ao máximo suas vantagens e aproveitar as oportunidades para criar um modelo de ensino mais participativo e novas práticas de negócios que considerem a diversidade como um fator de desenvolvimento econômico e social.

    A Universidade tem o objetivo de desenvolver as pessoas em várias perspectivas técnicas e humanas, não apenas na área de concentração escolhida pelo aluno. Um bom engenheiro deve considerar as questões de sustentabilidade ambiental, impactos sociais e econômico na sociedade de seus projetos, além das questões técnicas. No passado, a percepção dos universitários era prejudicada pelo pouco ou nenhum contato com as pessoas menos favorecidas. Exceção daqueles alunos que fizeram o ensino fundamental e médio em escolas públicas ou que participaram de programas sociais como voluntários. (mais…)

  • O desafio da transição de tecnologias

    Como as empresas e investidores podem enfrentar a transição de tecnologias nos seus negócios? Esse é o grande desafio do mercado. Quando a Internet ganhou relevância e projetou-se bilhões de acessos, várias empresas de telecomunicações investiram bilhões de dólares em cabos terrestres e submarinos para atender ao crescimento exponencial de demanda. Isso aconteceu, porém de forma mais lenta que o esperado. Consequência, várias empresas quebraram. Entretanto, a infraestrutura ficou e quem chegou depois, aproveitou e começou a ganhar dinheiro. Parece que o mesmo está acontecendo no mercado de energias renováveis. Ninguém tem dúvidas que no futuro as energias renováveis serão chaves para atender à crescente demanda por energia. Vários são os investimentos nessa área no mundo, entretanto, parece que o filme do setor de telecomunicações está repetindo. A SunEdison, uma valorizadíssima empresa do setor de energia renovável, com uma valorização de quase US$10 bilhões nas bolsas de valores, perdeu folego e suas ações caíram de US$32 na metade de 2015 para US$0,23 na primeira semana de maio de 2016. Em 21 de abril, a SunEdison declarou falência. O grande desafio é estabelecer um modelo de negócio robusto para enfrentar a transição de tecnologia. (mais…)