O novo ecossistema de gestão da cadeia de fornecedores e clientes baseado em inteligência artificial

Robôs

Em pouco tempo, os sistemas de gestão empresarial baseados em inteligência artificial de fornecedores e clientes estarão integrados e definirão os processos de produção e relacionamento operacional entre as empresas. Quem estiver fora deste ecossistema estará fora do jogo empresarial.

De forma simplista, a primeira geração dos softwares de gestão empresariais mecanizava (sic) os processos para aumentar a velocidade de execução das tarefas diárias e mensais. A segunda geração de software evoluiu para a apresentação de relatórios estatísticos e previsões lineares do comportamento dos dados. Uma evolução da segunda geração, que podemos chamar de 2.5 é a automação dos processos com o uso de robôs que submetem transações simulando as ações das pessoas, usando a tecnologia RPA, Robotic Process Automation. Até aqui o ganho de em produtividade está baseada na velocidade da submissão da entrada e processamento dos dados. Uma outra vantagem importante é a modelagem dos dados, a padronização dos processos e a facilidade de recuperação para análises estatísticas. A Internet e as aplicações Web permitiram expandir as transações para os usuários finais, eliminando algumas etapas internas das empresas. Até aqui o foco é na organização dos dados e processos para aumentar a produtividade.

Agora o grande desafio é fazer que os softwares de gestão “pensem” e “tomem” decisões, automaticamente, orquestrando com softwares de gestão de fornecedores e clientes a forma mais produtiva e racional para atingir um determinado objetivo. Isto significa que os processos das empresas podem mudar, dinamicamente, dependendo dos requisitos e recursos disponíveis.

Caberá aos responsáveis pelos processos garantir os insumos e recursos necessários para viabilizar e potencializar as decisões dos softwares de gestão baseados em inteligência artificial.

No final do dia, os sistemas de inteligência artificial comandarão os processos empresariais. Pode parecer loucura, mas as empresas que não integrarem seus softwares de inteligência artificial no novo ecossistema estarão fora do jogo, pois os outros sistemas descartarão quem não tiver como contribuir no processo.

O grande desafio agora é digitalizar 100% da empresa, mapeando tudo (repito tudo) para coletar dados para alimentar os sistemas de inteligência artificial. O processo é longo e requer esforço de todos. Isto é a transformação digital que todos cometam, uma premissa para garantir a continuidade da empresa.