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Autor: Eduardo Fagundes

  • Os desafios das cidades

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    As cidades são centros de ideias, comércio, cultura, ciência, produtividade, desenvolvimento social, entre outras coisas. As cidades permitem que as pessoas avancem na esfera social e econômica. A alta densidade de cidades traz ganhos de eficiência e inovação tecnológica, reduzindo o consumo de energia e recursos.

    Atualmente, metade da humanidade – 3,5 bilhões de pessoas – vive em cidades. Até 2030, quase 60 por cento da população mundial viverá em áreas urbanas. 95 por cento de expansão urbana nas próximas décadas terá lugar no desenvolvimento mundial. 828 milhões de pessoas vivem em favelas hoje e a número continua a aumentar. As cidades do mundo ocupam apenas 3 por cento de área na Terra, mas são responsáveis por 60-80 por cento do consumo de energia e 75 por cento das emissões de carbono. A rápida urbanização exerce forte pressão sobre o abastecimento de água fresca, saneamento básico, ambiente de vida e saúde pública.

    O desafio é criar condições para continuar a prosperar e crescer e ao mesmo tempo melhorar a utilização dos recursos, reduzir a poluição e a pobreza. O futuro é que as cidades possam criar oportunidades para todos, com acesso a serviços básicos, energia, habitação, transporte e outros serviços.

    Nos últimos dias, tivemos as infelizes noticias que Pequim na China entrou em estado de alerta devido a forte poluição e a charmosa Milão na Itália proibiu o uso de carros por três dias para reduzir a poluição do ar.

    Em São Paulo no Brasil, regiões são inundadas pelas chuvas de verão, trânsito caótico, transporte público que exige melhorias urgentes e falta de segurança pública. Cenário que prejudica as pessoas e inibe negócios.

    As cidades precisam ser reinventadas com o apoio e mudança de comportamento dos cidadãos, além de gestores públicos eficientes e honestos.

     

  • O avanço da iniciativa privada na exploração do espaço

    A SpaceX fundada em 2002 provou que é possível a iniciativa privada entrar em áreas que supostamente só o Estado poderia atuar. Ao lançar quatro foguetes e fazer acoplamentos na Estação Espacial Internacional mostra que é possível ganhar  dinheiro com isso. Ao Estado cabe apoiar as iniciativas.

    O vídeo mostra as principais conquistas espaciais de 2015.

  • Combinação perfeita para melhorar a economia

    Algumas regiões dos Estados Unidos estão reunindo as melhores condições para melhorar a economia e a qualidade de vida de seus cidadãos. A queda do preço do barril do petróleo, o avanço da tecnologia de extração de gás de xisto (shale gas), a melhoria da qualidade de trabalho e o aumento dos salários têm impulsionado a economia.

    O crescimento da economia americana irá beneficiar seus cidadãos e países próximos como o México. Obviamente, que isso não acontece do dia para a noite. Isso é resultado de uma politica de crescimento econômico construída a partir da grave crise econômica de 2008. O governo americano chegou a injetar na economia cerca de US$80 bilhões por mês para aquecer a economia. A Europa está seguindo o mesmo caminho, depois de uma fracassada politica de subsídios e proteção ao emprego. O Banco Central europeu está injetando EU66 bilhões por mês na economia.

    Por aqui, vamos esperar para depois do Carnaval se o governo nos apresenta um caminho claro para sairmos da crise. Mais um ano de recessão econômica (estima-se uma retração do PIB maior que 2%) torna o país inviável para novos empreendimentos no curto prazo.

  • A angustia dos consumidores por energia

    Confesso que não entendo. Como que países como Argentina e Brasil deixam seus cidadãos angustiados por oferta de energia confiável e barata. Com as ondas de calor provocadas pelo El Niño a demanda por energia aumenta devido ao uso intensivo de aparelhos de ar condicionado, ventiladores, refrigeradores e outros itens de conforto. O resultado é que o sistema elétrico não suporta a demanda sendo necessário programar blackouts em determinadas regiões para evitar um apagão geral.

    A falta de planejamento e investimentos no setor elétrico nos leva a idade da pedra, sem energia. Lembrando que muitas coisas param de funcionar sem energia, como bombas de combustível nos postos e aparelhos celulares.

    A solução é cada cidadão ou comunidades investir em soluções de autoprodução de energia, através de aero geradores para energia eólica, ou painéis solares para energia fotovoltaica. O que o governo poderia criar incentivos para facilitar a compra desses sistemas. Ou melhor ainda, não atrapalhar criando novos impostos para quem troca energia com a concessionária de distribuição elétrica.